Mãe Arte Traz Seu Sorriso De Volta Em Dois Dias

Henrique Vieira Filho e sua reportagem no Jornal O Serrano

Artigo publicado originalmente no Jornal O Serrano, em 26 de novembro de 2021 – 6282 – CXIII

DOI: https://doi.org/10.5281/zenodo.5761701

Artigo publicado originalmente no Jornal O Serrano, em 26 de novembro de 2021 – 6282 – CXIII

Coreografia de Dayana Brunhara Rezende e as obras de Henrique Vieira Filho

Dias 27 e 28/11- Espetáculo “Romeu’s e Julieta’s”. apresentado pela Cia De Dança Alllegro  e a Exposição “Dança Das Cores”, com pinturas de Henrique Vieira Filho

A Arte está em toda parte, tão inserida em nosso dia-a-dia, que nem sempre percebemos. Nestes tempos de pandemia, quanto conforto recebemos por meio de  livros, filmes, séries e música, acalentando nossos corações.

Nos recentes dias, muitos de nós saímos às ruas para apreciar as luzes e decorações natalinas e retornamos mais leves, sorridentes, com uma sensação boa.

A iluminação temática, os retalhos tricotados, os arranjos de plantas ornamentais também são formas de Arte.

O resultado final, que tanto encanta, só é obtido graças a muito estudo e dedicação.

Quem assiste à beleza dos movimentos dos dançarinos, nem sempre faz ideia dos anos de estudos, ensaios e o preço físico e emocional investido.

“O preço da dedicação”

Os pés desta foto poderiam ser de qualquer dos mais de 80 bailarinos que estarão no Centro de Convenções, neste final de semana. Foram anos de estudos e meses de ensaios e treinos para trazer para nós o espetáculo “Romeus’s e Julieta’s”!

Até mesmo as artes plásticas, que não demandam tanto esforço físico, igualmente exigem bastante do artista. Cito aqui uma colega a qual, quando lhe perguntam quanto demorou para terminar esta ou aquela pintura, ela responde: “cerca de 50 anos”, pois ela soma os anos de aprendizado técnico e amadurecimento pessoal que necessitou para atingir o patamar atual em seus trabalhos. 

Inclusive, a espera de secagem da tinta pode ser angustiante: uma pintura a óleo sobre tela leva mais de seis meses para poder ser manuseada!

O artista Henrique Vieira Filho aplicando retoques finais nas telas “Cocoon” (inspirada no poema de Camila Formigoni) e “Yara Dancing” (tendo como musa a dança de Dayana Brunhara Rezende)”

Por sinal, o termo “vernissage” é utilizado para nomear a inauguração de exposições, pois, ao menos antigamente, o pintor estaria terminando de passar o verniz nas obras, para apresentar ao público.

Bem, chegou o momento de justificar o título desta crônica! Boa parcela de nós, brasileiros, temos curiosidade sobre tradições e “simpatias”, como, por exemplo, a escolha de cores de roupas para a passagem de ano.

Chegou a minha vez de criar duas novas, aqui em Serra Negra: para reforçar o amor em sua vida, tem que assistir à peça “Romeu’s e Julieta’s” e, para ter um desejo atendido, tem que pedir junto à pintura “1000 Tsurus”, pois nela estão pintados mil origamis, conforme pede a tradição japonesa.

Processo criativo da tela “1000 Tsurus”, inspirada na tradição japonesa de dobrar mil origamis deste pássaro, para que o universo lhe atenda um desejo de saúde e paz

E a simpatia fica muito mais poderosa, pois junto ao valor simbólico do ingresso, você deve trazer 1 kg de alimento não perecível, para doação ao Fundo Social de Solidariedade.

Os ingressos podem ser adquiridos na Escola Talento ou na bilheteria do evento, dias 27 e 28/11/2021, no Centro de Convenções Circuito das Águas (Rua Nossa Sra. do Rosário, 630 – Serra Negra – SP):  Espetáculo “Romeus’s e Julieta’s” e  Exposição “Dança Das Cores”

Vídeo breve com cenas do evento
Henrique Vieira Filho conta as histórias que inspiraram cada pintura da Exposição Dança Das Cores

Miscigenação E Diversidade

Henrique Vieira Filho e sua reportagem no Jornal O Serrano

Artigo publicado originalmente no Jornal O Serrano, em 18 de novembro de 2021 – 6281 – CXIII

DOI: https://doi.org/10.5281/zenodo.5761095

frican Marajoara” – Amanda Canela, com pintura corporal e fotografia por Henrique Vieira Filho para o livro “Les Brésiliens vus par les Brésiliens” 

Faz alguns anos participei com meus trabalhos fotográficos, do livro “Les Brésiliens vus par les Brésiliens”  (Os Brasileiros vistos pelos Brasileiros), lançado em Paris.

Livro "Les Brésiliens vus par les Brésiliens"  (Os Brasileiros vistos pelos Brasileiros), com artes de Henrique Vieira Filho
Livro “Les Brésiliens vus par les Brésiliens” (Os Brasileiros vistos pelos Brasileiros), com artes de Henrique Vieira Filho

O tema que escolhi é o título deste artigo,pois, neste meu projeto, o biotipo étnico de cada indivíduo, ainda que possa predominar em uma direção, jamais nega a miscigenação de nosso povo e a orientação de vida de cada um, que transcende a própria tradição ancestral.

No citado livro de fotografias, retribuí à França um favor que ela me fez na adolescência: o contato com a cultura afro-brasileira!

Cerimônia de Premiação ao Artista Henrique Vieira Filho pelo Livro  "Les Brésiliens vus par les Brésiliens"  (Os Brasileiros vistos pelos Brasileiros)
Cerimônia de Premiação ao Artista Henrique Vieira Filho pelo Livro “Les Brésiliens vus par les Brésiliens” (Os Brasileiros vistos pelos Brasileiros)
A atriz Zezé Mota foi uma das homenageadas pela Revista Divine na Cerimônia de Premiação ao Artista Henrique Vieira Filho pelo Livro “Les Brésiliens vus par les Brésiliens” (Os Brasileiros vistos pelos Brasileiros)

Quando adolescente, me identifiquei com uma forma de luta francesa, chamada Savate, técnica que foi inicialmente praticada por marinheiros e chegou a ser a arte marcial militar oficial daquele país, no século XIX. Autodidata e sem ter onde aprofundar na técnica, fui acolhido em outra linha marcial com muitos movimentos semelhantes e que, na verdade, é de origem anterior e bem brasileira: a Capoeira.

Entre os anos 80 e 90. o Brasil estava, literalmente, exportando Capoeira para o mundo todo, em especial, aos EUA. Desde seriados de televisão, como “Kung Fu”, até filmes inteiros sobre o tema (por exemplo: “Esporte Sangrento”), pudemos assistir a havaianos, mexicanos, afro-americanos e até “alienígenas” (série Stargate – SG1) encarnando capoeiristas!

Enquanto alguns podem interpretar que tiveram sua cultura usurpada, outros levarão em consideração fatores positivos, como a divulgação a um público amplo e a abertura de postos de trabalho para capoeiristas que coreografaram e ensinaram a arte aos atores e dublês.

Exposição Diversidade 2021 – Artista Visual Henrique Vieira Filho em uma roda de Capoeira com a Academia Raça e Fundamento Visuais e Capoeira

É delicada a distinção entre apropriação cultural e a admiração e reverência sinceras.

Como artista visual e psicoterapeuta apaixonado pelas mais variadas tradições seculares e histórias mitológicas, acredito que toda Cultura deve ser conhecida e compartilhada.

No Brasil, é comum caucasianos reverenciando o Candomblé, afrodescendentes praticantes de tai-chi-chuan, orientais atuando com xamanismo…

Várias de minhas pinturas e fotografias representam a pluralidade cultural de que somos compostos. Uma das telas que estará na Exposição Diversidade, é a African Gioconda, onde temos a beleza da etnia afro estampada tanto em uma  moderna Mona Lisa, quanto nos grafismos, inspirados nos tecidos artesanais africanos.

Henrique Vieira Filho e sua obra African Gioconda, sendo entrevistado por Carlos Alberto Valentino, na inauguração da Exposição Diversidade, em homenagem ao Dia Da Consciência Negra.

Assista no Youtube: https://youtu.be/gwqZei58CVs

Making Of – Arte Em Tempo Real – Performance do Artista Henrique Vieira Filho com pintura corporal e projeções de grafismos étnicos. Ensaios para novas pinturas em tela da Coleção Giocondas.

A miscigenação é uma das marcas de nosso país, inclusive, nas Artes: nossas músicas, danças, culinária, literatura, língua 

Um ótimo símbolo de integração cultural é o nosso brasileiríssimo Saci: de nossos índios, ele herdou o poder de comandar o vento e a magia, enquanto os europeus lhe presentearam com a baixa estatura, as travessuras e o gorro vermelho dos trasgos (duendes) e, por fim, nossos afrodescendentes acrescentaram a esperteza, a cor da pele e a perda de uma das pernas, de tanto jogar capoeira.

Pintura “Birth Of The Saci”, em exposição de 20 a 25/11, no Mercado Cultural
Artwork: “𝘽𝙞𝙧𝙩𝙝 𝙊𝙛 𝙏𝙝𝙚 𝙎𝙖𝙘𝙞” – Artist: Henrique Vieira Filho – Tela: O Nascimento Do Saci Pererê

Em tupi-guarani, “perereca” é designação para tudo que se locomove aos saltos. 

   Já o termo “saci” é uma onomatopéia, ou seja, uma palavra idêntica ao som a se descrever, no caso, o canto (que também é seu nome…) de um certo pássaro muito arisco, difícil de ser visto, fácil de ser ouvido, enquanto exclama, continuadamente: _ “Sa.. ci… sa…ci… sa…ci…”.

Neste dia 20/11/2021 (sábado), às 10hs, no Mercado Cultural (Serra negra/SP), teremos algumas destas histórias, pinturas e fotografias, além de uma apresentação de capoeira, tudo com entrada franca. Você, leitor, é nosso convidado!

Homenagem ao Dia Da Consciência Negra, com a Exposição “Diversidade”: Abertura às 10hs, dia 20 de novembro de 2021, no Mercado Cultural:  Praça XV de Novembro – Estância Suíça, Serra Negra – SP – Entrada franca  

A exposição permanece aberta do dia 20 ao 25 de novembro 

Apoio: Prefeitura Municipal de Serra Negra

Exposição Diversidade 2021 – Artes Visuais e Capoeira

Homenagem Ao Dia Da Consciência Negra

Henrique Vieira Filho e sua reportagem no Jornal O Serrano

Henrique Vieira Filho homenageia o Dia Da Consciência Negra por meio da Exposição Diversidade, no Mercado Cultural, em Serra Negra / SP, unindo artes plásticas e artes marciais, participando, inclusive, da roda de Capoeira promovida pela Academia Raça e Fundamento.

Artigo publicado originalmente no Jornal O Serrano, em 12 de novembro de 2021 – 6280 – CXIII

DOI: https://doi.org/10.5281/zenodo.5759816

Sendo um homem branco, não tenho autoridade para abordar este tópico sobre certos aspectos que só um afrodescente tem propriedade e a experiência de quem realmente vive a questão em seu dia-a-dia.

Por outro lado, como artista plástico  apaixonado pelas mais diversas culturas milenares, posso prestar minhas sinceras homenagens e admiração ao Dia Da Consciência Negra (20 de novembro), por meio da Exposição Diversidade, a qual, neste ano, será em Serra Negra / SP, com entrada franca.

Bem sei que muitos artistas focam nas adversidades e buscam denunciar por meio de suas obras, mas, eu prefiro focar na beleza das cores, das formas e das tradições populares, em especial, por meio de figuras femininas, empoderadas e, na maioria das vezes, representando figuras icônicas ou fascinantes personagens mitológicos.

Por defender que todas as culturas merecem ser compartilhadas e experienciadas, retrato por fotografias e pinturas temas indígenas, orientais, europeus e afros, sem distinção e, eventualmente, até miscigenando, tal qual ocorre na população de nosso Brasil. 

Claro que, nesta exposição, em especial, selecionei as obras que homenageiam a Cultura Afro, como os exemplos que se seguem, em imagens e histórias:

Mermaid Kianda (gravura acrílica sobre tela) – inspirada na mitologia angolana, esta sereia concedia desejos de riquezas e, caso o beneficiado agisse com avareza, seria condenado à eternidade no fundo do oceano, às vezes, levando junto toda a aldeia. Esta pintura já esteve em exposições em Madri, Barcelona e Viena.

Artista plástico Henrique Vieira Filho e Amanda Canela, que posou para a pintura

Indomitable (gravura acrílica sobre tela) – obra do acervo particular da grande cantora Aline Wirley, gentilmente cedida para esta Exposição. Esta tela é composta por texturas de asas de borboleta, penas de aves, ambas africanas, assim como os grafismos e tatuagens pintadas sobre a pele desta poderosa guerreira.

A cantora Aline Wirley,  Henrique Vieira Filho e Fabiana Vieira, com a pintura ao fundo
Henrique Vieira Filho com sua pintura Indomitable, onde retrata a cantora Aline Wirley

“The Goddess Of The Seas”  (gravura acrílica sobre tela) – inspirada nas tradições afro-brasileiras, em especial, Iemanjá, a obra retrata a rainha do mar, deusa protetora, maternal e, ao mesmo tempo, senhora da força da natureza das águas, implacável quando necessário.

Clique para download desta foto em alta resolução

A modelo Tayná Ferreira posando para a tela The “Goddess Of The Seas”

Tela: Godx Deity
Artista: Henrique Vieira Filho

Releitura de pinturas de Carl Gustav Jung publicadas em sua obra “O Livro Vermelho”

Tela: Birth Of The Saci
Artista: Henrique Vieira Filho

Artwork: “𝘽𝙞𝙧𝙩𝙝 𝙊𝙛 𝙏𝙝𝙚 𝙎𝙖𝙘𝙞” - Artist: Henrique Vieira Filho - Tela: O Nascimento Do Saci
De origem tupi-guarani, não possui forma, daí sua associação com a força do vento (redemoinho…), capaz de revirar o ambiente. Ao tomar contato com a cultura africana, associou-se a imagem de uma criança, que teria até perdido uma perna devido à capoeira.

Tela: African Aphrodite
Artista: Henrique Vieira Filho

O esplendor da afrodescendente, uma Vênus Orixá, integrada aos grafismos urbanos.

Tela: African Gioconda
Artista: Henrique Vieira Filho

A homenagem à beleza da etnia afro estampada tanto nesta moderna Mona Lisa, quanto nos grafismos, inspirados nos tecidos artesanais africanos.

Tela: Decipher Me
Artista: Henrique Vieira Filho

Alada, felina e humana, o fascínio da esfinge em toda a sua sedução e poder.

Série Diversidade

A Série Diversidade é composta por Fotografias Fine Art, muitas das quais integram o livro “Les Brésiliens vus par les Brésiliens” (Os Brasileiros vistos pelos Brasileiros), com lançamento no Salão do Livro de Paris, em março de 2016.

Nesta Série, o biotipo étnico de cada indivíduo, ainda que possa predominar em uma direção, jamais nega a miscigenação de nosso povo e nunca limitará sua visão de mundo.

A orientação de vida de cada um transcende a própria tradição étnica ancestral.

Henrique Vieira Filho desenvolveu padrões gráficos baseados em tribais indígenas brasileiros (especialmente, artesanatos marajoaras…), africanos,  orientais,  célticos e, até mesmo, modernos grafites urbanos, os quais foram projetados (literalmente, via projetor…) tendo a pele como tela. Eventualmente, incluiu pintura corporal, como reforço à proposta étnica.

Fotografia Fine Art: African Marajoara
Artista: Henrique Vieira Filho

Fotografia Fine Art: African Chinese
Artista: Henrique Vieira Filho

O contraste cultural do biotipo afrodescendente em contraponto às projeções de símbolos orientais (Yin e Yang).

Fotografia Fine Art: African Celtic
Artista: Henrique Vieira Filho

Grafismos célticos projetados sobre a pele e ao fundo.

Fotografia Fine Art: African Celtic
Artista: Henrique Vieira Filho

Grafismos célticos projetados sobre a pele e ao fundo.

Fotografia Fine Art: African Chinese
Artista: Henrique Vieira Filho

O contraste cultural do biotipo afrodescendente em contraponto às projeções do dragão oriental.

Estejam todos convidados a prestigiar o Dia da Consciência Negra, visitando a Exposição Diversidade, onde poderão ver de perto as obras acima e muitas outras mais:

Abertura às 10hs, dia 20 de novembro de 2021, no Mercado Cultural:  Praça XV de Novembro – Estância Suíça, Serra Negra – SP – Entrada franca 
A exposição permanece aberta do dia 20 ao 25 de novembro*

Apoio: Prefeitura Municipal de Serra Negra

Exposição Virtual – Dia Da Consciência Negra – 2020

Exposição Diversidade 2021 – Artes Visuais e Capoeira
Exposição Diversidade 2021 – Artista Visual Henrique Vieira Filho em uma roda de Capoeira com a Academia Raça e Fundamento Visuais e Capoeira

Cultura: Alimentando A Alma.. E O Turismo, Também!

Henrique Vieira Filho coordena o Projeto Re Arte

Artigo publicado originalmente no Jornal O Serrano, em 29 de outubro de 2021 – 6278 – CXIII

Projeto Re Arte – Circuito Das Águas – 2020

DOI: https://doi.org/10.5281/zenodo.5753575


A Arte está tão inserida no cotidiano, que nem sempre nos damos conta de que dela estamos usufruindo.

No isolamento que a pandemia impôs, quanto alívio emocional foi proporcionado com a leitura de livros, ao assistir filmes, seriados, novelas, ouvir músicas… 

Até mesmo as pessoas que perderam seu sustento podem ser beneficiadas com as Artes, considerando que este setor já criou cerca de 01 milhão e 500 mil postos de trabalho, no ano em que a pesquisa mais recente foi realizada. (Fontes: IBGE, diretoria de pesquisas, Cadastro Central de Empresas – 2003). 

Nem todos percebemos que, para um artista trazer a público o seu trabalho, abre-se vagas para um grande contingente de outras profissões: recepcionistas, equipe de transportes, equipe de montadores, eletricistas, pessoal da limpeza, setor de hospedagem e alimentação, carregadores, organizadores de eventos, fotógrafos, cinegrafistas, equipe de informática, publicitários, equipe gráfica, contadores, seguranças e mais uma infinidade de eventuais vagas de trabalho.

Devemos somar, ainda, que público que vem ao evento cultural também irá se hospedar, se alimentar, passear pelos arredores, comprar alguma lembrança, enfim, consumir tudo que puder, como é de praxe quando o objetivo é o turismo e o lazer! Até o mais singelo ambulante pode salvar seu dia, com o consumo extra de “comes e bebes” na entrada e saída das apresentações!

Mesmo o tão subestimado (por nós, brasileiros…) setor de artes visuais (museus, exposições de pinturas, esculturas e fotografias), somado ao de jornais e revistas, movimentam cerca de 700 bilhões de dólares, por ano, em todo o mundo, gerando incontáveis empregos.

Como exemplo recente de renda gerada pela Cultura, podemos citar o 38º Festival de Dança de Joinville: 270 mil espectadores, cerca de 9400 inscritos e mais de 3000 vagas em cursos de arte. Por sinal, a Cia Allegro representou Serra Negra, com a coreografia “Desencontros”!

O ganho cultural foi imensurável, além do financeiro: nem é preciso ser economista para concluir o bem que fez aos hotéis, restaurantes e comércio da cidade e todos os novos postos de trabalho que foram criados, graças a toda esta movimentação criada pelas Artes!

Segundo o próprio governo federal, a cada R$ 1,00 disponibilizado por meio das leis de incentivo à Cultura, R$ 1,59 são gerados para a economia do país (Fonte: MinC – Ministério da Cultura e FGV – Fundação Getúlio Vargas – 2019). Ou seja, ao investir em artes, o governo consegue um retorno de 59% para a população!

Quando o povo critica o envio de verbas públicas a eventos culturais, certamente focam nos poucos artistas que estão muito bem de vida e que já contam com o patrocínio de grandes empresas privadas.

A realidade da imensa maioria dos artistas brasileiros é bem distante disso. Não raro, nem cachê recebem, trabalhando mais pelo amor ao ofício!

E assim foi, por exemplo, aqui mesmo, em Serra Negra, no ano passado, justamente no Dia da Cultura (05 de novembro), em uma bela parceria em que a Prefeitura disponibilizou o palco do Centro de Convenções para o Projeto Re Arte – Circuito Das Águas, em que tivemos exposição de artes plásticas (Henrique Vieira Filho e Elisabeth Canavarro), dança (Cia de Dança Allegro, da Profa. Dayana Rezende), poesia (Camila Formigoni), artes cênicas (Breno Floriz) e vivência de qualidade de vida (Fabiana Vieira).

Tudo isso bem na época das restrições de saúde mais rigorosas, sem poder receber o público, sem verba, estes artistas se apresentaram, ao vivo e em reprises gravadas, trazendo um pouco de alegria em um período tão difícil para todos…

 “Temos a arte para não morrer ou enlouquecer perante a verdade. Somente a arte pode transfigurar a desordem do mundo em beleza e fazer aceitável tudo aquilo que há de problemático e terrível na vida”.

Friedrich Nietzsche
Dayana Brunhara Rezende, Maria Luiza Giorio e Carol Invencioni – Dança – Projeto Re Arte 2020

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Dayana Brunhara Rezende, Maria Luiza Giorio e Carol Invencioni – Dança – Projeto Re Arte 2020

Camila Formigoni, Henrique Vieira Filho, Dayana Brunhara Rezende, Maria Luiza Giorio e Carol Invencioni – Dança

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Henrique Vieira Filho – Artes Plásticas

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Breno Floriz – Artes Cênicas e Camila Formigoni – Poesia

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Henrique Vieira Filho e a importância da Cultura para o bem estar emocional e financeiro, sendo um fator de atração para o Turismo e fonte de renda e geração de postos de trabalho
Fabiana Vieira – Vivência Terapêutica

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Divulgação – TV Globo – Projeto Re Arte – 2020
Playlist – https://youtu.be/1nOqeKqwVv8

Re-Arte – Releituras Coletivas – Circuito das Águas

Yôga dos Números e Numeroterapia

No Dia Cultura, 05 de novembro, a partir das 14hs,
no Centro de Convenções Circuito das Águas (Rua Nossa Sra. do Rosário, 630 – Serra Negra – SP),
a Sociedade Das Artes e o
Artista Plástico e Psicanalista Henrique Vieira Filho convidam ao
Projeto Re Arte – Circuito Das Águas,
para provar que todas as Artes se complementam:
Artes Visuais, Teatro, Música, Holismo e Literatura

Isolamento físico, SIM… Isolamento CULTURAL, JAMAIS!

RSVP: Whatsapp: +55 11 98294-6468

Artistas já confirmados:

  • Henrique Vieira Filho – Artista Plástico – coordenador do Re Arte
  • Cia de Dança Allegro da Profa. Dayana Rezende
  • Elisabeth Canavarro – Artistas Plástica
  • Camila Formigoni e Breno Floriz – Poesia
  • Mara Roselaine – Literatura
  • Fabiana Vieira – Qualidade de Vida

O evento será transmitido (ao vivo e com reprises) nas redes sociais (Facebook, Youtube, Instagram), com a presença física limitada aos jornalistas, artistas e autoridades municipais.

Um espetáculo com excelente visual para registro em fotos e vídeos, comemorando o Dia Da Cultura, com total segurança. Afinal, o isolamento deve ser físico e jamais cultural: a Arte é fundamental para a harmonia mental em tempos de pandemia!

Agende já sua cobertura ao evento: Whatsapp: +55 11 98294-6468

O Projeto Re-Arte, organizado por Henrique Vieira Filho, propôs o desafio artístico de RELEITURA de obras selecionadas dos próprios Artistas participantes e homenagens a grandes nomes das Artes.

Inscrições (gratuitas) para acompanhamento e participação do Projeto Re Arte em https://sociedadedasartes.com.br/rearte2020/

Dentre os vários “crossover” de Artes e Artistas, seguem alguns destaques:

A Cia de Dança Allegro, da Profa. Dayana Rezende apresentará coreografia inspiradas nas pinturas de Sereias, de Henrique Vieira Filho e este retrata a bailarina como Yara, deusa dos rios:

A poesia “Casulo”, de Camila Formigoni será interpretada pelo ator Breno Floriz e transposta em pintura a óleo por Henrique Vieira Filho:

– Preciso desse casulo! Não quero me tornar uma borboleta, me contento em ser pupa. Está de bom tamanho….
Chorona, você é muito boba! Você já é borboleta.
Os dois se abraçaram. Ela finalizou:- Sou lagarta. Preciso me alimentar e em breve estarei ausente, envolta em meu casulo.…era em alguns momentos lagarta e em outros uma borboleta, mas, nunca havia sequer imaginado sua ausência, em um casulo…

A Revista Meridiano de Sentidos, sob a coordenação de Mara Roselaine, relê, em Artigos e Crônicas, algumas das artes plásticas de Henrique Vieira Filho e este, em contrapartida, ilustra as páginas literárias com suas pinturas:

O Projeto Re Arte está na sua 3a edição, desta vez, migrando de São Paulo para Serra Negra/SP, abrindo oportunidade para as Artes de todas as cidades do Circuito Das Águas.

Inscrições (gratuitas) para acompanhamento e participação do Projeto Re Arte em https://sociedadedasartes.com.br/rearte2020/

MUITO MAIS QUE UMA EXPOSIÇÃO:
Dança, vivências de imaginação dirigida, artes visuais
e muitas outras interações artísticas!

Releituras de todos os tipos de Artes!

Versões online com segurança!

O Artista Plástico e Psicanalista Henrique Vieira Filho é o elo de interação entre expoentes da nova geração da Arte, que apresentam suas releituras e crossover de expressões artísticas.

Sociedade Das Artes
RSVP: Whatsapp: +55 11 98294-6468

O Projeto Re-Arte nasceu da “provocação” da crítica-suprema, Aracy Amaral, que interpreta o momento como sendo “crise” na Arte Contemporânea:

Artistas hoje são mais editores que criadores. Eles se apropriam de imagens de televisão, histórias em quadrinhos, de pequenos desenhos que saem nos meios de comunicação de massa, de celulares e editam formas.”

Sendo ou não “crise”, já está duradoura o suficiente para que seja admitida e estudada, bem como ter seu justo espaço junto às instituições oficiais voltadas às Artes.

O Projeto Re-Arte, organizado por Henrique Vieira Filho, propôs o desafio artístico de RELEITURA de obras selecionadas dos próprios Artistas participantes e homenagens a grandes nomes das Artes.

Reserva já sua entrevista com os Artistas e sua presença ao evento: Whatsapp: +55 11 98294-6468

Apoio:

Secretaria de Turismo e Desenvolvimento Econômico

Centro de Convenções Circuito das Águas