Artigo publicado originalmente no Jornal O Serrano, em 26 de novembro de 2021 – 6282 – CXIII
Dias 27 e 28/11- Espetáculo “Romeu’s e Julieta’s”. apresentado pela Cia De Dança Alllegro e a Exposição “Dança Das Cores”, com pinturas de Henrique Vieira Filho
A Arte está em toda parte, tão inserida em nosso dia-a-dia, que nem sempre percebemos. Nestes tempos de pandemia, quanto conforto recebemos por meio de livros, filmes, séries e música, acalentando nossos corações.
Nos recentes dias, muitos de nós saímos às ruas para apreciar as luzes e decorações natalinas e retornamos mais leves, sorridentes, com uma sensação boa.
A iluminação temática, os retalhos tricotados, os arranjos de plantas ornamentais também são formas de Arte.
O resultado final, que tanto encanta, só é obtido graças a muito estudo e dedicação.
Quem assiste à beleza dos movimentos dos dançarinos, nem sempre faz ideia dos anos de estudos, ensaios e o preço físico e emocional investido.
Os pés desta foto poderiam ser de qualquer dos mais de 80 bailarinos que estarão no Centro de Convenções, neste final de semana. Foram anos de estudos e meses de ensaios e treinos para trazer para nós o espetáculo “Romeus’s e Julieta’s”!
Até mesmo as artes plásticas, que não demandam tanto esforço físico, igualmente exigem bastante do artista. Cito aqui uma colega a qual, quando lhe perguntam quanto demorou para terminar esta ou aquela pintura, ela responde: “cerca de 50 anos”, pois ela soma os anos de aprendizado técnico e amadurecimento pessoal que necessitou para atingir o patamar atual em seus trabalhos.
Inclusive, a espera de secagem da tinta pode ser angustiante: uma pintura a óleo sobre tela leva mais de seis meses para poder ser manuseada!
Por sinal, o termo “vernissage” é utilizado para nomear a inauguração de exposições, pois, ao menos antigamente, o pintor estaria terminando de passar o verniz nas obras, para apresentar ao público.
Bem, chegou o momento de justificar o título desta crônica! Boa parcela de nós, brasileiros, temos curiosidade sobre tradições e “simpatias”, como, por exemplo, a escolha de cores de roupas para a passagem de ano.
Chegou a minha vez de criar duas novas, aqui em Serra Negra: para reforçar o amor em sua vida, tem que assistir à peça “Romeu’s e Julieta’s” e, para ter um desejo atendido, tem que pedir junto à pintura “1000 Tsurus”, pois nela estão pintados mil origamis, conforme pede a tradição japonesa.
E a simpatia fica muito mais poderosa, pois junto ao valor simbólico do ingresso, você deve trazer 1 kg de alimento não perecível, para doação ao Fundo Social de Solidariedade.
Os ingressos podem ser adquiridos na Escola Talento ou na bilheteria do evento, dias 27 e 28/11/2021, no Centro deConvenções Circuito das Águas (Rua Nossa Sra. do Rosário, 630 – Serra Negra – SP): Espetáculo“Romeus’s e Julieta’s” e Exposição “Dança Das Cores”
Faz alguns anos participei com meus trabalhos fotográficos, do livro “Les Brésiliens vus par les Brésiliens” (Os Brasileiros vistos pelos Brasileiros), lançado em Paris.
O tema que escolhi é o título deste artigo,pois, neste meu projeto, o biotipo étnico de cada indivíduo, ainda que possa predominar em uma direção, jamais nega a miscigenação de nosso povo e a orientação de vida de cada um, que transcende a própria tradição ancestral.
No citado livro de fotografias, retribuí à França um favor que ela me fez na adolescência: o contato com a cultura afro-brasileira!
Quando adolescente, me identifiquei com uma forma de luta francesa, chamada Savate, técnica que foi inicialmente praticada por marinheiros e chegou a ser a arte marcial militar oficial daquele país, no século XIX. Autodidata e sem ter onde aprofundar na técnica, fui acolhido em outra linha marcial com muitos movimentos semelhantes e que, na verdade, é de origem anterior e bem brasileira: a Capoeira.
Entre os anos 80 e 90. o Brasil estava, literalmente, exportando Capoeira para o mundo todo, em especial, aos EUA. Desde seriados de televisão, como “Kung Fu”, até filmes inteiros sobre o tema (por exemplo: “Esporte Sangrento”), pudemos assistir a havaianos, mexicanos, afro-americanos e até “alienígenas” (série Stargate – SG1) encarnando capoeiristas!
Enquanto alguns podem interpretar que tiveram sua cultura usurpada, outros levarão em consideração fatores positivos, como a divulgação a um público amplo e a abertura de postos de trabalho para capoeiristas que coreografaram e ensinaram a arte aos atores e dublês.
É delicada a distinção entre apropriação cultural e a admiração e reverência sinceras.
Como artista visual e psicoterapeuta apaixonado pelas mais variadas tradições seculares e histórias mitológicas, acredito que toda Cultura deve ser conhecida e compartilhada.
No Brasil, é comum caucasianos reverenciando o Candomblé, afrodescendentes praticantes de tai-chi-chuan, orientais atuando com xamanismo…
Várias de minhas pinturas e fotografias representam a pluralidade cultural de que somos compostos. Uma das telas que estará na Exposição Diversidade, é a African Gioconda, onde temos a beleza da etnia afro estampada tanto em uma moderna Mona Lisa, quanto nos grafismos, inspirados nos tecidos artesanais africanos.
Making Of – Arte Em Tempo Real – Performance do Artista Henrique Vieira Filho com pintura corporal e projeções de grafismos étnicos. Ensaios para novas pinturas em tela da Coleção Giocondas.
A miscigenação é uma das marcas de nosso país, inclusive, nas Artes: nossas músicas, danças, culinária, literatura, língua
Um ótimo símbolo de integração cultural é o nosso brasileiríssimo Saci: de nossos índios, ele herdou o poder de comandar o vento e a magia, enquanto os europeus lhe presentearam com a baixa estatura, as travessuras e o gorro vermelho dos trasgos (duendes) e, por fim, nossos afrodescendentes acrescentaram a esperteza, a cor da pele e a perda de uma das pernas, de tanto jogar capoeira.
Em tupi-guarani, “perereca” é designação para tudo que se locomove aos saltos.
Já o termo “saci” é uma onomatopéia, ou seja, uma palavra idêntica ao som a se descrever, no caso, o canto (que também é seu nome…) de um certo pássaro muito arisco, difícil de ser visto, fácil de ser ouvido, enquanto exclama, continuadamente: _ “Sa.. ci… sa…ci… sa…ci…”.
Neste dia 20/11/2021 (sábado), às 10hs, no Mercado Cultural (Serra negra/SP), teremos algumas destas histórias, pinturas e fotografias, além de uma apresentação de capoeira, tudo com entrada franca. Você, leitor, é nosso convidado!
Homenagem ao Dia Da Consciência Negra, com a Exposição “Diversidade”: Abertura às 10hs, dia 20 de novembro de 2021, no Mercado Cultural: Praça XV de Novembro – Estância Suíça, Serra Negra – SP – Entrada franca
A exposição permanece aberta do dia 20 ao 25 de novembro
Henrique Vieira Filho homenageia o Dia Da Consciência Negra por meio da Exposição Diversidade, no Mercado Cultural, em Serra Negra / SP, unindo artes plásticas e artes marciais, participando, inclusive, da roda de Capoeira promovida pela Academia Raça e Fundamento.
Artigo publicado originalmente no Jornal O Serrano, em 12 de novembro de 2021 – 6280 – CXIII
Sendo um homem branco, não tenho autoridade para abordar este tópico sobre certos aspectos que só um afrodescente tem propriedade e a experiência de quem realmente vive a questão em seu dia-a-dia.
Por outro lado, como artista plástico apaixonado pelas mais diversas culturas milenares, posso prestar minhas sinceras homenagens e admiração ao Dia Da Consciência Negra (20 de novembro), por meio da Exposição Diversidade, a qual, neste ano, será em Serra Negra / SP, com entrada franca.
Bem sei que muitos artistas focam nas adversidades e buscam denunciar por meio de suas obras, mas, eu prefiro focar na beleza das cores, das formas e das tradições populares, em especial, por meio de figuras femininas, empoderadas e, na maioria das vezes, representando figuras icônicas ou fascinantes personagens mitológicos.
Por defender que todas as culturas merecem ser compartilhadas e experienciadas, retrato por fotografias e pinturas temas indígenas, orientais, europeus e afros, sem distinção e, eventualmente, até miscigenando, tal qual ocorre na população de nosso Brasil.
Claro que, nesta exposição, em especial, selecionei as obras que homenageiam a Cultura Afro, como os exemplos que se seguem, em imagens e histórias:
Mermaid Kianda (gravura acrílica sobre tela) – inspirada na mitologia angolana, esta sereia concedia desejos de riquezas e, caso o beneficiado agisse com avareza, seria condenado à eternidade no fundo do oceano, às vezes, levando junto toda a aldeia. Esta pintura já esteve em exposições em Madri, Barcelona e Viena.
Indomitable (gravura acrílica sobre tela) – obra do acervo particular da grande cantora Aline Wirley, gentilmente cedida para esta Exposição. Esta tela é composta por texturas de asas de borboleta, penas de aves, ambas africanas, assim como os grafismos e tatuagens pintadas sobre a pele desta poderosa guerreira.
“The Goddess Of The Seas” (gravura acrílica sobre tela) – inspirada nas tradições afro-brasileiras, em especial, Iemanjá, a obra retrata a rainha do mar, deusa protetora, maternal e, ao mesmo tempo, senhora da força da natureza das águas, implacável quando necessário.
Tela: Birth Of The Saci Artista: Henrique Vieira Filho
Tela: African Aphrodite Artista: Henrique Vieira Filho
Tela: African Gioconda Artista: Henrique Vieira Filho
Tela: Decipher Me Artista: Henrique Vieira Filho
Série Diversidade
A Série Diversidade é composta por Fotografias Fine Art, muitas das quais integram o livro “Les Brésiliens vus par les Brésiliens” (Os Brasileiros vistos pelos Brasileiros), com lançamento no Salão do Livro de Paris, em março de 2016.
Nesta Série, o biotipo étnico de cada indivíduo, ainda que possa predominar em uma direção, jamais nega a miscigenação de nosso povo e nunca limitará sua visão de mundo.
A orientação de vida de cada um transcende a própria tradição étnica ancestral.
Henrique Vieira Filho desenvolveu padrões gráficos baseados em tribais indígenas brasileiros (especialmente, artesanatos marajoaras…), africanos, orientais, célticos e, até mesmo, modernos grafites urbanos, os quais foram projetados (literalmente, via projetor…) tendo a pele como tela. Eventualmente, incluiu pintura corporal, como reforço à proposta étnica.
Fotografia Fine Art: African Marajoara Artista: Henrique Vieira Filho
Fotografia Fine Art: African Chinese Artista: Henrique Vieira Filho
Fotografia Fine Art: African Celtic Artista: Henrique Vieira Filho
Fotografia Fine Art: African Celtic Artista: Henrique Vieira Filho
Fotografia Fine Art: African Chinese Artista: Henrique Vieira Filho
Estejam todos convidados a prestigiar o Dia da Consciência Negra, visitando a Exposição Diversidade, onde poderão ver de perto as obras acima e muitas outras mais:
Abertura às 10hs, dia 20 de novembro de 2021, no Mercado Cultural: Praça XV de Novembro – Estância Suíça, Serra Negra – SP – Entrada franca A exposição permanece aberta do dia 20 ao 25 de novembro*
A Arte está tão inserida no cotidiano, que nem sempre nos damos conta de que dela estamos usufruindo.
No isolamento que a pandemia impôs, quanto alívio emocional foi proporcionado com a leitura de livros, ao assistir filmes, seriados, novelas, ouvir músicas…
Até mesmo as pessoas que perderam seu sustento podem ser beneficiadas com as Artes, considerando que este setor já criou cerca de 01 milhão e 500 mil postos de trabalho, no ano em que a pesquisa mais recente foi realizada. (Fontes: IBGE, diretoria de pesquisas, Cadastro Central de Empresas – 2003).
Nem todos percebemos que, para um artista trazer a público o seu trabalho, abre-se vagas para um grande contingente de outras profissões: recepcionistas, equipe de transportes, equipe de montadores, eletricistas, pessoal da limpeza, setor de hospedagem e alimentação, carregadores, organizadores de eventos, fotógrafos, cinegrafistas, equipe de informática, publicitários, equipe gráfica, contadores, seguranças e mais uma infinidade de eventuais vagas de trabalho.
Devemos somar, ainda, que público que vem ao evento cultural também irá se hospedar, se alimentar, passear pelos arredores, comprar alguma lembrança, enfim, consumir tudo que puder, como é de praxe quando o objetivo é o turismo e o lazer! Até o mais singelo ambulante pode salvar seu dia, com o consumo extra de “comes e bebes” na entrada e saída das apresentações!
Mesmo o tão subestimado (por nós, brasileiros…) setor de artes visuais (museus, exposições de pinturas, esculturas e fotografias), somado ao de jornais e revistas, movimentam cerca de 700 bilhões de dólares, por ano, em todo o mundo, gerando incontáveis empregos.
Como exemplo recente de renda gerada pela Cultura, podemos citar o 38º Festival de Dança de Joinville: 270 mil espectadores, cerca de 9400 inscritos e mais de 3000 vagas em cursos de arte. Por sinal, a Cia Allegro representou Serra Negra, com a coreografia “Desencontros”!
O ganho cultural foi imensurável, além do financeiro: nem é preciso ser economista para concluir o bem que fez aos hotéis, restaurantes e comércio da cidade e todos os novos postos de trabalho que foram criados, graças a toda esta movimentação criada pelas Artes!
Segundo o próprio governo federal, a cada R$ 1,00 disponibilizado por meio das leis de incentivo à Cultura, R$ 1,59 são gerados para a economia do país (Fonte: MinC – Ministério da Cultura e FGV – Fundação Getúlio Vargas – 2019). Ou seja, ao investir em artes, o governo consegue um retorno de 59% para a população!
Quando o povo critica o envio de verbas públicas a eventos culturais, certamente focam nos poucos artistas que estão muito bem de vida e que já contam com o patrocínio de grandes empresas privadas.
A realidade da imensa maioria dos artistas brasileiros é bem distante disso. Não raro, nem cachê recebem, trabalhando mais pelo amor ao ofício!
E assim foi, por exemplo, aqui mesmo, em Serra Negra, no ano passado, justamente no Dia da Cultura (05 de novembro), em uma bela parceria em que a Prefeitura disponibilizou o palco do Centro de Convenções para o Projeto Re Arte – Circuito Das Águas, em que tivemos exposição de artes plásticas (Henrique Vieira Filho e Elisabeth Canavarro), dança (Cia de Dança Allegro, da Profa. Dayana Rezende), poesia (Camila Formigoni), artes cênicas (Breno Floriz) e vivência de qualidade de vida (Fabiana Vieira).
Tudo isso bem na época das restrições de saúde mais rigorosas, sem poder receber o público, sem verba, estes artistas se apresentaram, ao vivo e em reprises gravadas, trazendo um pouco de alegria em um período tão difícil para todos…
“Temos a arte para não morrer ou enlouquecer perante a verdade. Somente a arte pode transfigurar a desordem do mundo em beleza e fazer aceitável tudo aquilo que há de problemático e terrível na vida”.
No Dia Cultura, 05 de novembro, a partir das 14hs, no Centro de Convenções Circuito das Águas (Rua Nossa Sra. do Rosário, 630 – Serra Negra – SP), a Sociedade Das Artes e o Artista Plástico e Psicanalista Henrique Vieira Filho convidam ao Projeto Re Arte – Circuito Das Águas, para provar que todas as Artes se complementam: Artes Visuais, Teatro, Música, Holismo e Literatura
Henrique Vieira Filho – Artista Plástico – coordenador do Re Arte
Cia de Dança Allegro da Profa. Dayana Rezende
Elisabeth Canavarro – Artistas Plástica
Camila Formigoni e Breno Floriz – Poesia
Mara Roselaine – Literatura
Fabiana Vieira – Qualidade de Vida
O evento será transmitido (ao vivo e com reprises) nas redes sociais (Facebook, Youtube, Instagram), com a presença física limitada aos jornalistas, artistas e autoridades municipais.
Um espetáculo com excelente visual para registro em fotos e vídeos, comemorando o Dia Da Cultura, com total segurança. Afinal, o isolamento deve ser físico e jamais cultural: a Arte é fundamental para a harmonia mental em tempos de pandemia!
Dentre os vários “crossover” de Artes e Artistas, seguem alguns destaques:
A Cia de Dança Allegro, da Profa. Dayana Rezende apresentará coreografia inspiradas nas pinturas de Sereias, de Henrique Vieira Filho e este retrata a bailarina como Yara, deusa dos rios:
A poesia “Casulo”, de Camila Formigoni será interpretada pelo ator Breno Floriz e transposta em pintura a óleo por Henrique Vieira Filho:
– Preciso desse casulo! Não quero me tornar uma borboleta, me contento em ser pupa. Está de bom tamanho…. Chorona, você é muito boba! Você já é borboleta. Os dois se abraçaram. Ela finalizou:- Sou lagarta. Preciso me alimentar e em breve estarei ausente, envolta em meu casulo.…era em alguns momentos lagarta e em outros uma borboleta, mas, nunca havia sequer imaginado sua ausência, em um casulo…
A Revista Meridiano de Sentidos, sob a coordenação de Mara Roselaine, relê, em Artigos e Crônicas, algumas das artes plásticas de Henrique Vieira Filho e este, em contrapartida, ilustra as páginas literárias com suas pinturas:
O Projeto Re Arte está na sua 3a edição, desta vez, migrando de São Paulo para Serra Negra/SP, abrindo oportunidade para as Artes de todas as cidades do Circuito Das Águas.
MUITO MAIS QUE UMA EXPOSIÇÃO: Dança, vivências de imaginação dirigida, artes visuais e muitas outras interações artísticas! Releituras de todos os tipos de Artes!
O Projeto Re-Arte nasceu da “provocação” da crítica-suprema, Aracy Amaral, que interpreta o momento como sendo “crise” na Arte Contemporânea:
“Artistas hoje são mais editores que criadores. Eles se apropriam de imagens de televisão, histórias em quadrinhos, de pequenos desenhos que saem nos meios de comunicação de massa, de celulares e editam formas.”
Sendo ou não “crise”, já está duradoura o suficiente para que seja admitida e estudada, bem como ter seu justo espaço junto às instituições oficiais voltadas às Artes.
MUITO MAIS QUE UMA EXPOSIÇÃO: Música ao vivo, degustação de vinho, dança circular, vivências de imaginação dirigida, performances teatrais, moda, artes visuais e muitas outras interações artísticas! Releituras de todos os tipos de Artes!
Vernissage dia 10/11, das 15 às 20hs, na Sociedade Das Artes Alameda Santos, 211 – São Paulo – SP
O Artista Plástico e Psicanalista Henrique Vieira Filho é o elo de interação entre expoentes da nova geração da Arte, que apresentam suas releituras e crossover de expressões artísticas.
Teremos “Art Crossover” de estilos e formas de Artes distintas, cada qual sendo fonte de inspiração e objeto de releitura coletiva.
Artes visuais:Henrique Vieira Filho apresenta releitura dos abstratos de Melissa Zimonsky, que releu seus figurativos. Por sua vez, as ilustrações de Samanta Fachinelli são revisitadas no estilo de Henrique, que reinterpretou os quadros tridimensionais de Térsio Greguol eos instigantes Trans Seres de Thiago Sguoti.
Moda: a designer Maria Goretti Silva criou roupas e acessórios com as telas (literalmente!) do Henrique e este retratou a sustentabilidade e ecologia da moda em uma de suas pinturas inéditas. Música ao vivo:Mermages Folk Band, com a Sereia Luthien (Camila Postal Adomaitis) canta as telas de Sereia de Henrique Vieira Filho e de Thiago Sguoti e estes retratam a sua voz e performances!
Degustação: oSommelier Luis Claudio Cabral Motta harmoniza vinhos com obras de Henrique Vieira Filho e este, por sua vez, explana sobre Baco, Alquimia e transformação interior pela embriaguês divina” e ainda teremos o ativismo do sabor com Shanti Vegetariano.
Holismo:Fabiana Vieira traduz em Terapia a Arte de Henrique e este retrata a busca pelo autoconhecimento em suas telas!
Literatura:Mirella Ferraz, a primeira Sereia profissional brasileira, escritora, roteirista, ativista ambiental, bailarina e coreógrafa de dança do ventre e a primeira sereia profissional brasileira “Sereias – O Segredo Das Águas”
Artes Cênicas: O coletivo Les Trupps Patoktak interage com o público, com suas performances “Vikings Urbanos” e “O Corpo Que Ocupa”, dando vida às telas dos Artistas Plásticos!
Entrada Franca – Vernissage dia 10/11, das 15 às 20hs, na Sociedade Das Artes Alameda Santos, 211 – São Paulo – SP
O Projeto Re-Arte nasceu da “provocação” da crítica-suprema, Aracy Amaral, que interpreta o momento como sendo “crise” na Arte Contemporânea:
“Artistas hoje são mais editores que criadores. Eles se apropriam de imagens de televisão, histórias em quadrinhos, de pequenos desenhos que saem nos meios de comunicação de massa, de celulares e editam formas.”
Sendo ou não “crise”, já está duradoura o suficiente para que seja admitida e estudada, bem como ter seu justo espaço junto às instituições oficiais voltadas às Artes.
O Projeto Re-Arte, organizado por Henrique Vieira Filho, propôs o desafio artístico de RELEITURA de obras selecionadas dos próprios Artistas participantes e homenagens a grandes nomes das Artes.
A entrada é franca, sendo a visitação mediante agendamento prévio: Whatsapp: +55 11 93800-1262
Em tupi-guarani, “perereca” é designação para tudo que se locomove aos saltos.
Já o termo “saci” é uma onomatopéia, ou seja, uma palavra idêntica ao som a se descrever, no caso, o canto (que também é seu nome…) de um certo pássaro muito arisco, difícil de ser visto, fácil de ser ouvido, enquanto exclama, continuadamente: _ “Sa.. ci… sa…ci… sa…ci…”.
Esta e muitas outras histórias, você encontra, em prosas e pinturas, na homenagem ao Dia Do Folclore (22 de Agosto), que o Artista Visual Henrique Vieira Filho nos brinda em sua
Exposição “Folk Art”, de 19 a 23/08, na Galeria Sociedade Das Artes Alameda Santos, 211 – São Paulo – SP – Entrada Franca
Em sintonia com o Dia Do Folclore (22 de Agosto), o Artista Visual Henrique Vieira Filho convida para a Exposição “Folk Art”, de 19 a 23/08, na Galeria Sociedade Das Artes – Alameda Santos, 211 – São Paulo – SP – Entrada Franca.
Adepto do Movimento Slow Art, as visitações são focadas ao máximo de 6 participantes simultâneos, pois mais do que apenas apreciar as telas, os convidados participam de experiências de Imaginação Ativa (Henrique Vieira Filho também é Psicoterapeuta Junguiano) e um descontraído bate-papo com o Artista, em seu ateliê.
De sua coletânea de obras, o Artista Henrique Vieira Filho selecionou para a exposição, inúmeras das que retratam mitos, lendas e tradições de várias culturas (além da brasileira): Iara, Janaina, Caipora, Saci, sereias (gregas, africanas, irlandesas e japonesas), deusas (egípcias, romanas, maias, astecas, indianas…), dentre outras empoderadas lendas do imaginário coletivo.
DIA DO FOLCLORE
Foi em um dia 22 de Agosto que foi criado o neologismo “Folclore” (folk + lore: sabedoria popular), por William John Thoms foi um escritor, antiquário e folclorista britânico.
Esta é a razão pela qual, no Brasil, esta data é a escolhida para ser o “Dia Do Folclore” e também o motivo dos dias selecionados para a Exposição “Folk Art”.
Por ser também Psicoterapeuta Junguiano e, como tal, estudioso de mitos e lendas mundiais, Henrique Vieira Filho brindará aos presentes com a origem e evolução dos mitos brasileiros, ocasionados pela miscigenação dos povos indígenas, africanos e europeus.
Como exemplo da vez. eis o Saci:
De origem tupi-guarani, não possui forma, daí sua associação com a força do vento (redemoinho…), capaz de revirar o ambiente.
Ao tomar contato com a cultura africana, adquiriu forma humana e, por sua tendência a “travessuras”, associou-se a imagem de uma criança, que teria até perdido uma perna devido à capoeira.
Já dos europeus, em especial, nossos colonos portugueses, devido ao comportamento do Saci, foi identificado como sendo um Trasgo (um tipo de duende), que lhe acresceu o tradicional gorro vermelho.
Curiosidades como a acima podem ser contadas sobre inúmeras outras personalidades folclóricas, que estarão presentes na Exposição “Folk Art”!
Em sintonia com o Dia Do Folclore (22 de Agosto), o Artista Visual Henrique Vieira Filho convida para a Exposição “Folk Art”, de 19 a 23/08, na Galeria Sociedade Das Artes – Alameda Santos, 211 – São Paulo – SP – Entrada Franca.
Adepto do Movimento Slow Art, as visitações são focadas ao máximo de 6 participantes simultâneos, pois mais do que apenas apreciar as telas, os convidados participam de experiências de Imaginação Ativa (Henrique Vieira Filho também é Psicoterapeuta Junguiano) e um descontraído bate-papo com o Artista, em seu ateliê.
De sua coletânea de obras, o Artista Henrique Vieira Filho selecionou para a exposição, inúmeras das que retratam mitos, lendas e tradições de várias culturas (além da brasileira): Iara, Janaina, Caipora, Saci, sereias (gregas, africanas, irlandesas e japonesas), deusas (egípcias, romanas, maias, astecas, indianas…), dentre outras empoderadas lendas do imaginário coletivo.
DIA DO FOLCLORE
Foi em um dia 22 de Agosto que foi criado o neologismo “Folclore” (folk + lore: sabedoria popular), por William John Thoms foi um escritor, antiquário e folclorista britânico.
Esta é a razão pela qual, no Brasil, esta data é a escolhida para ser o “Dia Do Folclore” e também o motivo dos dias selecionados para a Exposição “Folk Art”.
Por ser também Psicoterapeuta Junguiano e, como tal, estudioso de mitos e lendas mundiais, Henrique Vieira Filho brindará aos presentes com a origem e evolução dos mitos brasileiros, ocasionados pela miscigenação dos povos indígenas, africanos e europeus.
Como exemplo da vez. eis o Saci:
De origem tupi-guarani, não possui forma, daí sua associação com a força do vento (redemoinho…), capaz de revirar o ambiente.
Ao tomar contato com a cultura africana, adquiriu forma humana e, por sua tendência a “travessuras”, associou-se a imagem de uma criança, que teria até perdido uma perna devido à capoeira.
Já dos europeus, em especial, nossos colonos portugueses, devido ao comportamento do Saci, foi identificado como sendo um Trasgo (um tipo de duende), que lhe acresceu o tradicional gorro vermelho.
Curiosidades como a acima podem ser contadas sobre inúmeras outras personalidades folclóricas, que estarão presentes na Exposição “Folk Art”!
Com esse slogan, em 1949, um publicitário criou o Dia Dos Namorados, no Brasil, como forma de alavancar as vendas de junho, da loja que contratou a campanha.
A empresa nem mais existe… Contudo, o dia 12 de junho, véspera do Dia de Santo Antônio (santo católico tido como “ casamenteiro”…) consagrou-se em nosso país!
Como Psicanalista, bem sei que é uma pauta constante nas sessões deste mês… Já como Artista Plástico, ainda mais sendo retratista, é um período de grande satisfação!
É fato que o arquetípico, o universo onírico, sempre serão fontes de inspirações em minhas obras. Igualmente, as pessoas me fascinam, como que “encarnações” dos mitos, das lendas, das culturas que tanto admiro.
Por isso, quando sou desafiado a retratar, seja individualmente, seja um casal (dia dos namorados…), fico feliz em conciliar o universo individual dos homenageados, com os arquétipos com os quais estão em sincronicidade, no momento da experiência de Arte!
Exemplifico, a seguir, com algumas de minhas obras:
Title: The Love Story of Moon & Sun
120×120 cm – Year: 2019
Inspirada nas tradicionais máscaras de Veneza e nas figuras do Tarô, a obra “O Amor Da Lua E Do Sol” igualmente remete aos opostos complementares (Yin – Yang) da milenar sabedoria chinesa.
O Artista Henrique Vieira Filho
e suas telas “The Love Story of Moon & Sun” e “Tarot: The Fool in Love”
Title: Tarot: The Fool in Love
80 x 120 cm – Year: 2019
A obra “O Louco Enamorado” baseia-se na minha própria história e nos personagens no Tarô: além do Cúpido, que influencia na carta “Os Enamorados”, aqui, o próprio “O Louco” se insere, tornando a paixão avassaladora.
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Por sua vez, a obra “O Amor de Afrodite e Ares” (“The Love of Aphrodite and Ares”), é outro retrato meu, com minha esposa, Fabiana Vieira.
Também pautado nesta data comemorativa, tive a oportunidade de ir além e retratar um casal que muito admiro (Fernando Jardim e Alessandra Iara Cunha), em duas telas que se complementam, onde a atmosfera steampunk incorporou-se totalmente! PAGE_BREAK: PageBreak
Também pautado nesta data comemorativa, tive a oportunidade de ir além e retratar um casal que muito admiro (Fernando Jardim e Alessandra Iara Cunha), em duas telas que se complementam, onde a atmosfera steampunk incorporou-se totalmente!
Telas Queen Of Hearts e King Of Hearts,
do Artista Plástico Henrique Vieira Filho
Casais Henrique e Fabiana Vieira (nas pontas) e
Alessandra Iara Cunha e Fernando Jardim (ao meio)
Telas Queen Of Hearts e King Of Hearts,
do Artista Plástico Henrique Vieira Filho
Title: Queen Of Hearts
Artist: Henrique Vieira Filho
Mixed media on canvas
Size: 80 x 120 cm
31,5 x 47,25 inches
Year: 2018
Title: King of Hearts
Artist: Henrique Vieira Filho
Mixed media on canvas
Size: 80 x 120 cm
31,5 x 47,25 inches
Year: 2018PAGE_BREAK: PageBreak
Também pautado nesta data comemorativa, tive a oportunidade de ir além e retratar um casal que muito admiro (Fernando Jardim e Alessandra Iara Cunha), em duas telas que se complementam, onde a atmosfera steampunk incorporou-se totalmente!
Telas Queen Of Hearts e King Of Hearts,
do Artista Plástico Henrique Vieira Filho
Casais Henrique e Fabiana Vieira (nas pontas) e
Alessandra Iara Cunha e Fernando Jardim (ao meio)
Telas Queen Of Hearts e King Of Hearts,
do Artista Plástico Henrique Vieira FilhoPAGE_BREAK: PageBreak
Da mesma forma, tive o prazer de pintar o amor, a simpatia e a musicalidade do casal Marly e Ulisses Montoni, cantores líricos, tendo como inspiração extra sua canção “Accanto A Te”.
Title: Accanto A Te – Artist: Henrique Vieira Filho
Mixed media on canvas – Size: 80 x 120 cm – Year: 2019
Tomei como base gravuras utilizada nas capas das clássicas edições impressas do romance “Romeu e Julieta”. Estas, por sua vez, se basearam em pinturas a óleo de Hanz Makart (século 19)
Mantive a textura e opacidade, tal qual nas encadernações centenárias, bem como a pose e a famosa cena da sacada, personalizando com minhas cores, traços e, claro, incluindo os homenageados.
Marly Montoni e Ulisses Montoni
A imersão dos retratados no processo criativo é um dos diferenciais mais requisitos de nosso projeto Art Experience: ir além do adquirir ARTE e propiciar à pessoa tornar-se ARTE, em inesquecíveis vivências de auto-descoberta e crescimento interior!
Henrique Vieira Filho é artista plástico, escritor, jornalista e psicanalista.
Sua experiência de décadas como terapeuta, em especial, com a Psicanálise Junguiana, lhe possibilita uma familiaridade ímpar com a mitologia e as imagens oníricas, sempre presentes em suas telas.
Seu trabalho artístico se destaca no cenário contemporâneo ao questionar a posse cultural, o tempo e fronteiras, compartilhando culturas, miscigenando tradições, etnias e gêneros, em suas telas.
Enquanto gravurista, é ativista da adoção dos pincéis digitais, das matrizes eletrônicas em substituição às de madeira, pedra e metal e o entintar ecológico por técnicas mistas de tecnologia e intervenções manuais.
Escultor experimental, inovou ao transformar telas e fotografias em objetos de artes tridimensionais, resinando-as parcialmente para serem modeladas via técnicas similares às dos origamis.
Bastante solicitado como retratista, diferencia-se por valorizar a experiência de arte em si, tanto quanto a obra final. Ao incluir a participação do homenageado em seu processo criativo, que envolve fotografia, cenografia, psicodramatizações, figurinos, pinturas corporais, mesclados em exercícios lúdicos, acrescenta às telas valores emocionais que transcendem a apreciação puramente técnica.
Ingresso recente no mundo das Artes Plásticas, Henrique Vieira Filho é reconhecido como expoente em anuários e publicações especializadas, além de representar no Brasil, o Movimento Slow Art que busca ampliar a experiência da apreciação das Artes.
Extremamente ativo, em menos de dois anos, conta com cerca de quarenta Exposições em diversas capitais brasileiras, além de galerias da Europa, Ásia e Estados Unidos.
A proposta do movimento mundial “Slow Art” é que se amplie o tempo de apreciação de cada obra (ao invés de tão somente “passar” por ela….) e os participantes se reunirem para conversar sobre a experiência.
Exposições Convencionais: lotadas, poucos segundos para apreciar as obras…
Slow Art: tranquilidade, conforto, prazer, tempo, hora marcada…
Mais do que apenas adquirir pinturas, VOCÊ pode VIVENCIAR A ARTE tornando-se sua própria obra-prima!
Na Exposição Slow Art Week, os participantes terão a oportunidade de conhecer o processo criativo!
Com dia e hora previamente agendados, o Artista Henrique Vieira Filho (representante oficial do Movimento Slow Art no Brasil) receberá grupos de até seis participantes na intimidade de seu estúdio, situado na região dos Jardins (São Paulo – SP).
Os visitantes elegem as obras em exposição que mais lhe impactaram, passando a apreciá-las com conforto e TEMPO e ainda podem interagir com o Artista, seja conversando sobre as pinturas, seja experienciando uma vivência em Arteterapia ou Psicoterapia Holística!