A proposta do movimento mundial “Slow Art” é que se amplie o tempo de apreciação de cada obra (ao invés de tão somente “passar” por ela….) e os participantes se reunirem para conversar sobre a experiência.
https://youtu.be/oaoY8uJ04k4
um minuto, este vídeo bem humorado mostra a diferença entre Slow Art e uma Exposição Convencional.
Exposições Convencionais: lotadas, poucos segundos para apreciar as obras…
Slow Art: tranquilidade, conforto, prazer, tempo, hora marcada…
Pessoas transformadas em obras de Arte, pelo Artista Plástico Henrique Vieira Filho
Mais do que apenas adquirir pinturas, VOCÊ pode VIVENCIAR A ARTE tornando-se sua própria obra-prima!
Na Exposição Slow Art Week, os participantes terão a oportunidade de conhecer o processo criativo!
Henrique Vieira Filho-Artista Plástico e Psicanalista junto a uma de suas obras mais prestigiadas
Com dia e hora previamente agendados, o Artista Henrique Vieira Filho (representante oficial do Movimento Slow Art no Brasil) receberá grupos de até seis participantes na intimidade de seu estúdio, situado na região dos Jardins (São Paulo – SP).
Os visitantes elegem as obras em exposição que mais lhe impactaram, passando a apreciá-las com conforto e TEMPO e ainda podem interagir com o Artista, seja conversando sobre as pinturas, seja experienciando uma vivência em Arteterapia ou Psicoterapia Holística!
Versão personalizada de Romeu e Julieta Título: Accanto A Te – Artista: Henrique Vieira Filho
A Igreja Romana, em excelente estratégia de marketing, cultivou o hábito da apropriação da datas comemorativas das culturas às quais objetivava assimilar.
Monumento “Fauno”, do Artista Victor Brecheret
Neste caso, a antiga festividade romana pré-cristã, a Lupercália, que era celebrada cinco semanas antes da primavera (naquela região, em 14 de fevereiro), foi sobrepujada pelas comemorações do dia de São Valentim, criado no século V d.C., pelo papa Gelásio.
Em sua versão original, a festa era de Pã, o Fauno Luperco (o que protege do lobo), no final de inverno, dando início ao ciclo de fertilidade vindouro.
Já a versão católica, celebra Valentim, do qual existe três versões, sendo a mais popular a de que realizou casamentos em ritos católicos, contrariando ordens do imperador, morrendo como mártir.
Associado aos jovens que desejam o matrimônio, a data foi adotada por franceses e ingleses e, posteriormente, pelos EUA, popularizando mundialmente como “Valentine’s Day”.
Como curiosidade, em 1969, a igreja católica aboliu a data, oficializando suas dúvidas quanto à santidade e, até mesmo, quanto à real existência de Valentim.
Independente disto, as comemorações comerciais atreladas ao referido dia seguem pelo mundo, excetuando-se no Brasil!
Em nosso país, em 1949, o publicitário João Agripino Doria criou o Dia Dos Namorados, como forma de alavancar as vendas de junho, da loja que contratou a campanha.
A empresa nem mais existe… Contudo, o dia 12 de junho, véspera do Dia de Santo Antônio (santo católico tido como “ casamenteiro”…) consagrou-se entre os brasileiros!
Seja em nome de Pã, Valentim, Antônio ou dos publicitários, como Psicanalista, bem sei que é uma pauta constante nas sessões deste mês…
Já como Artista Plástico, ainda mais sendo retratista, é um período de grande satisfação, pois, todo ano, sou desafiado a retratar fantásticos casais, conciliando o universo individual dos homenageados, com os arquétipos com os quais estão em sincronicidade, no momento da experiência de Arte!
Recentemente, tive o prazer de pintar o amor, a simpatia e a musicalidade do casal Marly e Ulisses Montoni, cantores líricos, tendo como inspiração extra sua canção “Accanto A Te”.
Title: Accanto A Te – Artist: Henrique Vieira Filho Mixed media on canvas – Size: 80 x 120 cm – Year: 2019
Tomei como base gravuras utilizada nas capas das clássicas edições impressas do romance “Romeu e Julieta”. Estas, por sua vez, se basearam em pinturas a óleo de Hanz Makart (século 19)
Mantive a textura e opacidade, tal qual nas encadernações centenárias, bem como a pose e a famosa cena da sacada, personalizando com minhas cores, traços e, claro, incluindo os homenageados.
Marly Montoni e Ulisses Montoni
Outro grande prazer foi retratar um casal que muito admiro (Fernando Jardim e Alessandra Iara Cunha), em duas telas que se complementam, onde a atmosfera steampunk incorporou-se totalmente!
Telas Queen Of Hearts e King Of Hearts, do Artista Visual Henrique Vieira Filho,Casais Henrique e Fabiana Vieira (nas pontas) e Alessandra Iara Cunha e Fernando Jardim (ao meio)
Completo este artigo com mais esta obra: “O Amor de Afrodite e Ares” (“The Love of Aphrodite and Ares”), um retrato meu, com minha esposa, Fabiana Vieira.
Nesta tela, a composição baseia-se em escultura de Antonio Canova para a pose, sendo a textura de fundo composta por imagens das superfícies dos planetas Vênus e Marte e de constelações relacionadas ao mapa astral de cada um.
Henrique Vieira Filho é artista plástico, escritor, jornalista e psicanalista.
Sua experiência de décadas como terapeuta, em especial, com a Psicanálise Junguiana, lhe possibilita uma familiaridade ímpar com a mitologia e as imagens oníricas, sempre presentes em suas telas.
Seu trabalho artístico se destaca no cenário contemporâneo ao questionar a posse cultural, o tempo e fronteiras, compartilhando culturas, miscigenando tradições, etnias e gêneros, em suas telas.
Enquanto gravurista, é ativista da adoção dos pincéis digitais, das matrizes eletrônicas em substituição às de madeira, pedra e metal e o entintar ecológico por técnicas mistas de tecnologia e intervenções manuais.
Escultor experimental, inovou ao transformar telas e fotografias em objetos de artes tridimensionais, resinando-as parcialmente para serem modeladas via técnicas similares às dos origamis.
Bastante solicitado como retratista, diferencia-se por valorizar a experiência de arte em si, tanto quanto a obra final. Ao incluir a participação do homenageado em seu processo criativo, que envolve fotografia, cenografia, psicodramatizações, figurinos, pinturas corporais, mesclados em exercícios lúdicos, acrescenta às telas valores emocionais que transcendem a apreciação puramente técnica.
Ingresso recente no mundo das Artes Plásticas, Henrique Vieira Filho é reconhecido como expoente em anuários e publicações especializadas, além de representar no Brasil, o Movimento Slow Art que busca ampliar a experiência da apreciação das Artes.
Extremamente ativo, em menos de dois anos, conta com cerca de quarenta Exposições em diversas capitais brasileiras, além de galerias da Europa, Ásia e Estados Unidos.
Versão personalizada de Romeu e Julieta Título: Accanto A Te – Artista: Henrique Vieira Filho
A Igreja Romana, em excelente estratégia de marketing, cultivou o hábito da apropriação da datas comemorativas das culturas às quais objetivava assimilar.
Monumento “Fauno”, do Artista Victor Brecheret
Neste caso, a antiga festividade romana pré-cristã, a Lupercália, que era celebrada cinco semanas antes da primavera (naquela região, em 14 de fevereiro), foi sobrepujada pelas comemorações do dia de São Valentim, criado no século V d.C., pelo papa Gelásio.
Em sua versão original, a festa era de Pã, o Fauno Luperco (o que protege do lobo), no final de inverno, dando início ao ciclo de fertilidade vindouro.
Já a versão católica, celebra Valentim, do qual existe três versões, sendo a mais popular a de que realizou casamentos em ritos católicos, contrariando ordens do imperador, morrendo como mártir.
Associado aos jovens que desejam o matrimônio, a data foi adotada por franceses e ingleses e, posteriormente, pelos EUA, popularizando mundialmente como “Valentine’s Day”.
Como curiosidade, em 1969, a igreja católica aboliu a data, oficializando suas dúvidas quanto à santidade e, até mesmo, quanto à real existência de Valentim.
Independente disto, as comemorações comerciais atreladas ao referido dia seguem pelo mundo, excetuando-se no Brasil!
Em nosso país, em 1949, o publicitário João Agripino Doria criou o Dia Dos Namorados, como forma de alavancar as vendas de junho, da loja que contratou a campanha.
A empresa nem mais existe… Contudo, o dia 12 de junho, véspera do Dia de Santo Antônio (santo católico tido como “ casamenteiro”…) consagrou-se entre os brasileiros!
Seja em nome de Pã, Valentim, Antônio ou dos publicitários, como Psicanalista, bem sei que é uma pauta constante nas sessões deste mês…
Já como Artista Plástico, ainda mais sendo retratista, é um período de grande satisfação, pois, todo ano, sou desafiado a retratar fantásticos casais, conciliando o universo individual dos homenageados, com os arquétipos com os quais estão em sincronicidade, no momento da experiência de Arte!
Recentemente, tive o prazer de pintar o amor, a simpatia e a musicalidade do casal Marly e Ulisses Montoni, cantores líricos, tendo como inspiração extra sua canção “Accanto A Te”.
Title: Accanto A Te – Artist: Henrique Vieira Filho Mixed media on canvas – Size: 80 x 120 cm – Year: 2019
Tomei como base gravuras utilizada nas capas das clássicas edições impressas do romance “Romeu e Julieta”. Estas, por sua vez, se basearam em pinturas a óleo de Hanz Makart (século 19)
Mantive a textura e opacidade, tal qual nas encadernações centenárias, bem como a pose e a famosa cena da sacada, personalizando com minhas cores, traços e, claro, incluindo os homenageados.
Marly Montoni e Ulisses Montoni
Outro grande prazer foi retratar um casal que muito admiro (Fernando Jardim e Alessandra Iara Cunha), em duas telas que se complementam, onde a atmosfera steampunk incorporou-se totalmente!
Telas Queen Of Hearts e King Of Hearts, do Artista Visual Henrique Vieira Filho,Casais Henrique e Fabiana Vieira (nas pontas) e Alessandra Iara Cunha e Fernando Jardim (ao meio)
Completo este artigo com mais esta obra: “O Amor de Afrodite e Ares” (“The Love of Aphrodite and Ares”), um retrato meu, com minha esposa, Fabiana Vieira.
Nesta tela, a composição baseia-se em escultura de Antonio Canova para a pose, sendo a textura de fundo composta por imagens das superfícies dos planetas Vênus e Marte e de constelações relacionadas ao mapa astral de cada um.
Henrique Vieira Filho é artista plástico, escritor, jornalista e psicanalista.
Sua experiência de décadas como terapeuta, em especial, com a Psicanálise Junguiana, lhe possibilita uma familiaridade ímpar com a mitologia e as imagens oníricas, sempre presentes em suas telas.
Seu trabalho artístico se destaca no cenário contemporâneo ao questionar a posse cultural, o tempo e fronteiras, compartilhando culturas, miscigenando tradições, etnias e gêneros, em suas telas.
Enquanto gravurista, é ativista da adoção dos pincéis digitais, das matrizes eletrônicas em substituição às de madeira, pedra e metal e o entintar ecológico por técnicas mistas de tecnologia e intervenções manuais.
Escultor experimental, inovou ao transformar telas e fotografias em objetos de artes tridimensionais, resinando-as parcialmente para serem modeladas via técnicas similares às dos origamis.
Bastante solicitado como retratista, diferencia-se por valorizar a experiência de arte em si, tanto quanto a obra final. Ao incluir a participação do homenageado em seu processo criativo, que envolve fotografia, cenografia, psicodramatizações, figurinos, pinturas corporais, mesclados em exercícios lúdicos, acrescenta às telas valores emocionais que transcendem a apreciação puramente técnica.
Ingresso recente no mundo das Artes Plásticas, Henrique Vieira Filho é reconhecido como expoente em anuários e publicações especializadas, além de representar no Brasil, o Movimento Slow Art que busca ampliar a experiência da apreciação das Artes.
Extremamente ativo, em menos de dois anos, conta com cerca de quarenta Exposições em diversas capitais brasileiras, além de galerias da Europa, Ásia e Estados Unidos.
O Artista Plástico e Psicanalista Henrique Vieira Filho compartilha seu estúdio para o Projeto Re-Arte:
Re Arte
Músicas pintadas
Esculturas em telas
Versos que vertem tinta
Figurativo tornado abstrato
Cada Artista Re-Interpretando o outro
Re-Arte: Esculturas Em Releitura Sobre Tela “Estátua Da Paz”,do Escultor Seibou Kitamura e tela “!000 Tsurus”, do Artista Plástico Henrique Vieira Filho
Nas palavras da crítica-suprema, Aracy Amaral, que interpreta o momento como sendo “crise” na Arte Contemporânea:
“Artistas hoje são mais editores que criadores. Eles se apropriam de imagens de televisão, histórias em quadrinhos, de pequenos desenhos que saem nos meios de comunicação de massa, de celulares e editam formas.”
Sendo ou não “crise”, já está duradoura o suficiente para que seja admitida e estudada, bem como ter seu justo espaço junto às instituições oficiais voltadas às Artes.
O Projeto Re-Arte, organizado por Henrique Vieira Filho, propõe o desafio artístico de RELEITURA de obras selecionadas dos próprios Artistas participantes e homenagens a grandes nomes das Artes.
Teremos “Art Crossover” de estilos e formas de Artes distintas, cada qual sendo fonte de inspiração e objeto de releitura coletiva.
Música transposta em tela… Tela revisitada como escultura… História em Quadrinhos inspirando pinturas..
Ilustrações em papel tornadas pinturas em técnicas mistas..
E /ou vice-versa!
Toda primeira segunda-feira de cada mês, as Obras resultantes serão gradativamente expostas ao público (entrada franca), no interativo formato adotado pelo Movimento Slow Art
Neste dia 06/08, Dia Da Paz (data das explosões em Hiroshima e Nagazaki), o Projeto Re Arte apresenta:
Ego, Oblivion & Connection. VIP RECEPTION JULY 27 – 7:00 PM – 9:30 PM Saphira & Ventura Gallery 4 W43rd Street, Suite 415 New York Em nosso mundo psíquico, um sentimento, uma lembrança, a princípio, conscientes, podem ser relegados a um “segundo plano”, ao inconsciente, enquanto nossa atenção é mantida em outra pauta… Muitas vezes, isso decorre de uma DEFESA “automática”. Artwork “Colossus Of New York” – Artist: Henrique Vieira Filho Nesta obra, Henrique Vieira Filho homenageia New York, pintando seus edifícios icônicos e um paralelo entre a Estátua da Liberdade e o Colosso de Rodes, inspirado na gravura de Maarten van Heemskerck, de 1570. Da mesma forma que possuímos um “sistema imunológico” que atua alheio à nossa percepção consciente, nos defendendo do que considerar nocivo, igualmente possuímos SISTEMAS DE DEFESApsíquica que, de forma inconsciente, agem “protegendo” nosso consciente daquilo em que ele, em tese, não está apto a lidar. Uma das defesas mais típicas é chamada, no jargão psicanalítico, de Projeção: Nesta forma de auto-defesa, desloca-se aspectos de nossa personalidade, sentimentos, emoções, para o meio “exterior”, como se não fôssemos nós, mas sim, “outra” pessoa, animal ou objeto quem possuísse essas características. Para evitar-se de enxergar e compreender em nós mesmos certos pensamentos, impulsos e desejos, passamos a “projetá-los” em terceiros, direcionando também nossa desaprovação ou admiração para estes. De certo que todo Artista projeta a si mesmo em suas obras. Outrossim, nem sempre se destaca que o OBSERVADOR DE ARTE igualmente “projeta” aspectos de seu psiquismo em cada obra que aprecia. Nem mesmo os profissionais das artes, ou seja, curadores, críticos, marchands, galeristas, estão “imunes” a este “espelhamento”, pois ocorre de forma inconsciente. Sempre que posso, realizo minhas exposições nos padrões do MovimentoSlow Art (iniciado em 2008, por Phil Terry), onde cada visitante é convidado a escolher a tela que mais lhe impressionou e passar alguns minutos a observando, tocando, fotografando, enfim, intensificado ao máximo a apreciação. Na sequência, em pequenos grupos coordenados pelo Artista, cada qual expõe suas impressões e sentimentos sobre a tela. Paralelamente, são realizados exercícios lúdicos de imaginação, onde cada qual é “projetado” em sua tela preferida, resultando em grandes “insights” sobre si mesmo. Esta “nova” (na verdade, o movimento teve início oficial faz 10 anos…) forma de apreciar Arte foi “clonada”, ops, quero dizer, adotada pela Bienal 2018, com o nome “Convite À Atenção”. Para explicar um pouco mais sobre as vivências em ARTETERAPIA, podemos utilizar arquétipos, símbolos universais, para “espelhar” as emoções. Por exemplo, podemos nos valer da Mitologia Grego-Romana, no caso, o Titã Helios, o qual, sendo o próprio Sol, percorre todos os recantos e a tudo vê e tudo sabe… W, aquele que “tudo vê” sempre tem algo a nos mostrar, em nós mesmos! Com a “luz de Hélios”, podemos ser guiados ao autoconhecimento, conectando ao nosso inconsciente, trazendo à tona inúmeras memórias reprimidas. Um dos símbolos mais conhecidos em homenagem a este Titã é a estátua Colosso De Rhodes (uma das sete maravilhas do mundo antigo), a qual, com sua tocha , guiava os navios em segurança. Para a Exhibition “Ego, Oblivion & Connection”, realizei uma versão moderna da divindade, transpondo-a para a Estátua Da Liberdade em um cenário nova-iorquino. Artwork “Colossus Of New York” – Artist: Henrique Vieira Filho Nesta obra, Henrique Vieira Filho homenageia New York, pintando seus edifícios icônicos e um paralelo entre a Estátua da Liberdade e o Colosso de Rodes, inspirado na gravura de Maarten van Heemskerck, de 1570.
Tela: “Colossus Of New York” – 120 x 80 cm – Gravura – Técnica Mista –
O Artista Plástico e Psicanalista Henrique Vieira Filho elucida o esquecimento como uma defesa do Ego a evitar a conexão com traumas e o porque da pintura selecionada para sua Exposição, em New York, “Ego, Oblivion & Connection” Clique para download do release em formato DOC Artwork “Colossus Of New York” – Artist: Henrique Vieira Filho Nesta obra, Henrique Vieira Filho homenageia New York, pintando seus edifícios icônicos e um paralelo entre a Estátua da Liberdade e o Colosso de Rodes, inspirado na gravura de Maarten van Heemskerck, de 1570. Em nosso mundo psíquico: um sentimento, uma lembrança, a princípio, conscientes, podem ser relegados a um “segundo plano”, ao inconsciente, enquanto nossa atenção é mantida em outra pauta… Muitas vezes, isso decorre de uma DEFESA “automática”. Da mesma forma que possuímos um “sistema imunológico” que atua alheio à nossa percepção consciente, nos defendendo do que considerar nocivo, igualmente possuímos SISTEMAS DE DEFESApsíquica que, de forma inconsciente, agem “protegendo” nosso consciente daquilo em que ele, em tese, não está apto a lidar. Uma das defesas mais típicas é chamada, no jargão psicanalítico, de Repressão: Consiste em relegar ao inconsciente um evento, idéia, sentimentos ou percepções potencialmente provocadores de ansiedade; contudo, o elemento reprimido ainda é parte da psique, o que requer um constante consumo de energia já que o reprimido faz tentativas constantes para encontrar uma saída. Sintomas físicos e psíquicos dos mais variados podem ter origem neste esforço de reprimir. A repressão é o “esquecimento” inconsciente de fatores psíquicos relevantes que são incompatíveis com a auto-imagem que possuímos. Tanto em vivência lúdicas de consultório, quanto nas Artes, podemos nos valer da Mitologia Grego-Romana, no caso, o Titã Helios, sendo o próprio Sol, percorre todos os recantos e a tudo vê e tudo sabe… Com a “luz de Hélios”, podemos ser guiados ao autoconhecimento, conectando ao nosso inconsciente, trazendo à tona inúmeras memórias reprimidas. Um dos símbolos mais conhecidos em homenagem a este Titã é a estátua Colosso De Rhodes (uma das sete maravilhas do mundo antigo), a qual, com sua tocha , guiava os navios em segurança. Para a Exhibition “Ego, Oblivion & Connection”, realizei uma versão moderna da divindade, transpondo-a para a Estátua Da Liberdade em um cenário nova-iorquino. Artwork “Colossus Of New York” – Artist: Henrique Vieira Filho Nesta obra, Henrique Vieira Filho homenageia New York, pintando seus edifícios icônicos e um paralelo entre a Estátua da Liberdade e o Colosso de Rodes, inspirado na gravura de Maarten van Heemskerck, de 1570.
Tela: “Colossus Of New York” – 120 x 80 cm – Gravura – Técnica Mista –
Artista: Henrique Vieira Filho
Ego, Oblivion & Connection. VIP RECEPTION JULY 26 – 7:00 PM – 9:30 PM Saphira & Ventura Gallery 4 W43rd Street, Suite 415 New York
O Artista Plástico e Psicanalista Henrique Vieira Filho adotou a estética Steampunk em suas mais recentes telas, especialmente desenvolvidas para este Dia Dos Namorados
O Steampunk, seja na literatura, seja na estética, nos remete à contracultura com ideais anárquicos, questionadores e anti-autoritários. Com histórias ambientadas no final do século 19, começo do 20, descrevem uma sociedade com máquinas futuristas, só que totalmente baseadas na tecnologia mecânica e a vapor, que teria evoluído muito além do possível. Como precursores do movimento, temos o clássico filme mudo “Viagem à Lua”, de Georges Méliès, em que se chega à Lua com um foguete lançado por canhão, bem como, na literatura, com as máquinas fantásticas nas obras de Júlio Verne e medicina de ponta, com raios e válvulas, em “Frankenstein”, de Mary Shelley. Tais premissas ganharam novo fôlego nos recentes anos 80 e 90, onde computadores de madeira, aviões e robôs movidos a vapor e próteses com belíssimas engrenagens, dentre outras características steampunk, ilustraram histórias com influências lovecraftianas, ocultistas e góticas. Adotado como estilo de vida, no Brasil, inclusive, cuja convenção anual concorreu ao recorde mundial de participantes, e que conta com um Conselho (SteanCon), do qual reproduzo as seguintes citações: “SteamPunk é a produção de ficção científica do Século XIX no Século XXI, através de qualquer forma de expressão”. “Sempre que penso em SteamPunk penso em Julio Verne escrevendo nos dias de hoje… mas escrevendo hoje aquilo que escrevia em sua época!” “Muitos mencionam que, mesmo antes de conhecer o gênero, já o apreciavam… me parece que há aí uma nostalgia por algo que nunca foi, mas poderia ter sido.”
Recentemente, quase que de forma inconsciente, alguns componentes steampunks foram integrados, de forma sutil, em algumas de minhas pinturas. Neste momento, tive a oportunidade de ir além e retratar um casal que muito admiro (Fernando Jardim e Alessandra Iara Cunha), em duas telas que se complementam, onde a atmosfera steampunk incorporou-se totalmente!
Title: Queen Of Hearts Artist: Henrique Vieira Filho Mixed media on canvas Size: 80 x 120 cm 31,5 x 47,25 inches Year: 2018 Title: King of Hearts Artist: Henrique Vieira Filho Mixed media on canvas Size: 80 x 120 cm 31,5 x 47,25 inches Year: 2018
Henrique Vieira Filho é artista plástico, escritor, jornalista e psicanalista.
Sua experiência de décadas como terapeuta, em especial, com a Psicanálise Junguiana, lhe possibilita uma familiaridade ímpar com a mitologia e as imagens oníricas, sempre presentes em suas telas.
Seu trabalho artístico se destaca no cenário contemporâneo ao questionar a posse cultural, o tempo e fronteiras, compartilhando culturas, miscigenando tradições, etnias e gêneros, em suas telas.
Enquanto gravurista, é ativista da adoção dos pincéis digitais, das matrizes eletrônicas em substituição às de madeira, pedra e metal e o entintar ecológico por técnicas mistas de tecnologia e intervenções manuais. Escultor experimental, inovou ao transformar telas e fotografias em objetos de artes tridimensionais, resinando-as parcialmente para serem modeladas via técnicas similares às dos origamis.
Bastante solicitado como retratista, diferencia-se por valorizar a experiência de arte em si, tanto quanto a obra final. Ao incluir a participação do homenageado em seu processo criativo, que envolve fotografia, cenografia, psicodramatizações, figurinos, pinturas corporais, mesclados em exercícios lúdicos, acrescenta às telas valores emocionais que transcendem a apreciação puramente técnica.
Ingresso recente no mundo das Artes Plásticas, Henrique Vieira Filho é reconhecido como expoente em anuários e publicações especializadas, além de representar no Brasil, o Movimento Slow Art que busca ampliar a experiência da apreciação das Artes.
Extremamente ativo, em menos de dois anos, conta com cerca de quarenta Exposições em diversas capitais brasileiras, além de galerias da Europa, Ásia e Estados Unidos.
O Artista Plástico e Psicanalista Henrique Vieira Filho conta a origem do Dia Dos Namorados e apresenta o retrato de casal como uma especial prova de amor e uma inesquecível experiência que transforma a si mesmo em ARTE!
Com esse slogan, em 1949, um publicitário criou o Dia Dos Namorados, no Brasil, como forma de alavancar as vendas de junho, da loja que contratou a campanha.
A empresa nem mais existe… Contudo, o dia 12 de junho, véspera do Dia de Santo Antônio (santo católico tido como “ casamenteiro”…) consagrou-se em nosso país! Como Psicanalista, bem sei que é uma pauta constante nas sessões deste mês… Já como Artista Plástico, ainda mais sendo retratista, é um período de grande satisfação! É fato que o arquetípico, o universo onírico, sempre serão fontes de inspirações em minhas obras. Acontece que, igualmente, as pessoas me fascinam, como que “encarnações” dos mitos, das lendas, das culturas que tanto admiro. Por isso, quando sou desafiado a retratar, seja individualmente, seja um casal (dia dos namorados…), fico feliz em conciliar o universo individual dos homenageados, com os arquétipos com os quais estão em sincronicidade, no momento da experiência de Arte! Exemplifico com a obra “O Amor de Afrodite e Ares” (“The Love of Aphrodite and Ares”), um retrato meu, com minha esposa, Fabiana Vieira. “O Amor de Afrodite e Ares” (“The Love of Aphrodite and Ares”) – Artista: Henrique Vieira Filho Tela especialmente desenvolvida para o Dia Dos Namorados
A imersão dos retratados no processo criativo é um dos diferenciais mais requisitos de nosso projeto Art Experience: ir além do adquirir ARTE e propiciar à pessoa tornar-se ARTE, em inesquecíveis vivências de auto-descoberta e crescimento interior!
Tenho mais algumas telas para mostrar, que cabem bem na pauta para o Dia Dos Namorados, mas, nem pensar em estragar a surpresa que este casal tão querido preparou, um para o outro… Postarei daqui a alguns dias, na sequência, DEPOIS deles terem sido os primeiros a apreciarem suas telas prontas!
Henrique Vieira Filho é artista plástico, escritor, jornalista e psicanalista.
Sua experiência de décadas como terapeuta, em especial, com a Psicanálise Junguiana, lhe possibilita uma familiaridade ímpar com a mitologia e as imagens oníricas, sempre presentes em suas telas.
Seu trabalho artístico se destaca no cenário contemporâneo ao questionar a posse cultural, o tempo e fronteiras, compartilhando culturas, miscigenando tradições, etnias e gêneros, em suas telas.
Enquanto gravurista, é ativista da adoção dos pincéis digitais, das matrizes eletrônicas em substituição às de madeira, pedra e metal e o entintar ecológico por técnicas mistas de tecnologia e intervenções manuais. Escultor experimental, inovou ao transformar telas e fotografias em objetos de artes tridimensionais, resinando-as parcialmente para serem modeladas via técnicas similares às dos origamis.
Bastante solicitado como retratista, diferencia-se por valorizar a experiência de arte em si, tanto quanto a obra final. Ao incluir a participação do homenageado em seu processo criativo, que envolve fotografia, cenografia, psicodramatizações, figurinos, pinturas corporais, mesclados em exercícios lúdicos, acrescenta às telas valores emocionais que transcendem a apreciação puramente técnica.
Ingresso recente no mundo das Artes Plásticas, Henrique Vieira Filho é reconhecido como expoente em anuários e publicações especializadas, além de representar no Brasil, o Movimento Slow Art que busca ampliar a experiência da apreciação das Artes.
Extremamente ativo, em menos de dois anos, conta com cerca de quarenta Exposições em diversas capitais brasileiras, além de galerias da Europa, Ásia e Estados Unidos.
A Saphira & Ventura Gallery e o Artista Plástico e Psicanalista Henrique Vieira Filho trazem notícias sobre o Workshop “A Arte E Terapia”! O Artista e Psicanalista Henrique Vieira Filho coordenando a vivência em que as pinturas atuam como espelho das emoções de quem as aprecia.
A Arte E Terapia
Teve início na Saphira & Ventura Gallery, em São Paulo, ministrado pelo Artista Plástico e Psicanalista Henrique Vieira Filho, o Workshop “A Arte E Terapia” em que o palestrante conduziu cada participante a experienciar as diversas artes visuais, por meio de lúdicos exercícios de imaginação.
Algumas das atividade lúdicas com os participantes:
Cada convidado selecionou uma das telas de Henrique Vieira Filho e, um a um, foram conduzidos em um exercício de imaginação ativa, no qual o palestrante demonstrou, na prática, o quanto do momento emocional pessoal transparece ao apreciar uma obra de arte. Participante compartilha as emoções despertadas pela pintura escolhida dentre as obras de Henrique Vieira Filho
Todos os participantes escolheram suas telas e fotografias preferidas na galeria e a apreciaram por cinco minutos, em busca de detalhes e do que mais lhes cativou a atenção. Foram igualmente estimulados a fotografar e pensar/sentir sobre a escolha.
Público do Workshop de Henrique Vieira Filho selecionando dentre suas obras por critérios emocionais e, até mesmo, aleatórios, como o sorteio
Após este período de 05 a 10 minutos, Henrique Vieira Filho deu atenção individual e coletivamente, sendo trocadas as experiências e emoções percebidas no exercício.
Henrique Vieira Filho orienta os participantes a deixar as emoções e a imaginação atuarem na interpretação das obras de Arte
A dinâmica de imaginação foi ampliada com a escolha e uso de máscaras teatrais.
Henrique Vieira Filho coordena dinâmica de imaginação com o uso de máscaras teatrais.
O seu próprio Eu é transmutado em Arte e/ou utiliza deste como espelho do inconsciente, por meio da pintura, da fotografia e da teatralidade, retratando as mais variadas pessoas, em um crescente aprendizado sobre si mesmo.
Aplicável tanto na vida pessoal, quanto em atendimento profissional, a apreciação terapêutica da Arte ultrapassa a estética e a técnica, tornando-se uma vivência pessoal de grande significado emocional.
Com a participação especial do artista e arteterapeuta americano Neil Kerman.
A Exposição com as obras de Henrique Vieira Filho continua na Saphira & Ventura Gallery – Alameda Lorena, 1756 – Jd Paulista – São Paulo, SP.
Henrique Vieira Filho é artista plástico, escritor, jornalista e terapeuta holístico. Nas artes, é autodidata e seu estilo poderia ser classificado como surrealismo figurativo.
Por mais de 25 anos, esteve à frente da organização da Terapia Holística no Brasil, sendo presença constante nos meios de comunicação. Elaborou as normas técnicas e éticas da profissão, além de ser autor de dezenas de livros e centenas de artigos, que são adotados como referência em vários países.
Henrique Vieira Filho Nas Artes:
Paralelamente, sempre fez questão de ilustrar pessoalmente suas publicações, traduzindo em imagens os mais diversos conceitos subjetivos relacionados às terapias orientais e à psicoterapia.
Contornando traumas de infância que não lhe permitem sujar as mãos de tinta, adotou a computação gráfica como seu pincel e a fotografia como formas de expressão.
Em 2015, recebeu um convite inesperado para compor um capítulo fotográfico sobre o tema “Diversidade e Miscigenação”, que foi lançado como livro, em Paris.
Para este trabalho, Henrique Vieira Filho utilizou-se da projeção de desenhos gráficos étnicos de variadas culturas sobre a pele de modelos femininos, sendo o resultado muito bem recebido junto à crítica especializada e público.
Instigado a ir além dos limites da fotografia, o artista ampliou a temática, aplicando pintura via computação gráfica e a finalização via impressão “fine art” (“giclée”).
Sua experiência de décadas como terapeuta, em especial, com a Psicanálise Junguiana, lhe possibilita uma familiaridade ímpar com a mitologia e as imagens oníricas, sempre presentes em seus quadros e fotografias.
As obras de Henrique Vieira Filho chamaram a atenção do mercado das artes, com exposições em diversas capitais brasileiras, além de galerias da Europa, Ásia e Estados Unidos.
Livros Publicados:
O Microcosmo Sagrado – O Segredo Da Flor de Ouro Para Saúde E Autoconhecimento
Marketing Para Consultórios de Terapia Holística
Florais de Bach – Uma Visão Mitológica, Etimológica e Arquetípica
Florais de Bach – Fotos E Fatos
Tutorial Terapia HolÍstica
Fitoterapia Em Cinco Movimentos
Holopuntura – A Quintessência Da União de Técnicas
Psicoterapia Holística – Um Caminho Para Si Mesmo
O Corpo Como Portal Para O Autoconhecimento
Iridologia – Novos Rumos
Henrique Vieira Filho Na Terapia:
Na Terapia Holística, Henrique Vieira Filho atuou como jornalista e terapeuta que se dedicou por mais de 25 anos à normalização da profissão, gerenciando entidades como o SINTE – Sindicato dos Terapeutas, CRT – Conselho de Auto Regulamentação da Terapia Holística (ONG), dentre outras.
Apartidário, apolítico, é defensor da auto regulamentação profissional, onde as próprias categorias desenvolvem suas regras técnicas e éticas, criando Normas Técnicas Setoriais, de adesão voluntária, as quais são divulgadas publicamente para referência da sociedade, bem como detalhada aos profissionais por meio de literatura técnica.
Responsável direto pela implantação da Residência em Terapia Holística no Serviço Público de Saúde, onde comandou, em 11 cidades, as equipes para atendimento OFICIAL e gratuito à população com acupuntura, terapia floral, yoga, tai-chi-chuan, cromoterapia, fitoterapia, dentre muitas outras técnicas.
Henrique Vieira Filho Na Mídia:
Colaborou com entrevistas e consultorias para Jornal da Tarde, O Estado de São Paulo, Diário Popular,Revista Elle, Revista Cláudia, Revista Máxima, Revista Veja, Revista Planeta, Revista Capricho, Revista Contigo, Revista Saúde, Revista Boa Forma, Rádio Globo, Rádio Gazeta, Rádio Eldorado, Rádio Nova, TV Globo (Jornal Nacional, Bom Dia Brasil, Fantástico, etc.), TV Gazeta (Telejornal, Mulheres, Manhã na Paulista), TV Record, SBT (Telejornal, Jô Soares Onze e Meia, etc.), TV Jovem Pan (Telejornal, Opinião Livre, etc.), TV Cultura, TV Bandeirantes, Rede Mulher, TV Rio
Na obra-prima literária de Oscar Wilde, um pacto infernal transfere a uma pintura, todos os aspectos sombrios de Dorian, que permanece ilibado ao olhos do mundo.
Neste artigo, o Artista Plástico e Psicanalista Henrique Vieira Filho propõe inverter a premissa e criar um retrato que desperte o potencial oculto do indivíduo.
O Artista Plástico e Psicanalista Henrique Vieira Filho e sua tela Ch’ien (Hexagrama “O Criativo”): o dragão é o seu Alter-Ego
Não raro, a aquisição de obras de Arte considera o retorno como investimento financeiro, a repercussão sócio-cultural e o benefício de ser um patrimônio que se aprecia e usufrui, enquanto valoriza.
Recentemente, um novo valor se soma e que só pode ser quantificado e qualificado pela própria pessoa: vivenciar a experiência criativa, de tal forma que a Arte reflita parte de si mesmo.
O indivíduo se torna, simultaneamente, um autor, musa e criatura estampada na tela, a qual, ainda que à vista de todos, igualmente “oculta” significantes que só a própria pessoa retratada reconhece.
Enquanto o retrato de Dorian Gray oculta o que este nega em si mesmo, a experiência de Arte, aqui proposta, revela à consciência emoções, desejos e anseios da alma.
De certo que nada supera uma pintura pensada exclusivamente para você e com sua participação direta no processo criativo. Outrossim, há outros caminhos mais acessíveis de vivenciar, ao menos em parte, esta incrível experiência de autoconhecimento!
O Artista Plástico e Psicanalista Henrique Vieira Filho e suas Artes especialmente criadas para a promoter carioca, Marcia Verissimo, para a linda e talentosa atriz global, Laíze Câmara e para a grande cantora Aline Wirley. Telas Goddess Isis, Sweet Mermaid e Indomitable, respectivamente.
As imagens acima ilustram Artes que nascem de agradáveis e profundas interações, entre o Artista e a pessoa retratada que participa diretamente do processo criativo.
São observadas as características de personalidade, as raízes culturais, o momento pessoal e profissional, além das preferências de cores e texturas e as referências mitológicas com as quais se identificam e todos os demais aspectos relevantes que a conversação evidenciar.
Enquanto o valor intrínseco de uma obra artística considera o mercado, a qualidade técnica, o autor e a galeria (dentre outros aspectos mensuráveis…), as telas que nascem da Art Experience agregam significado emocional e único ao retrato. Para os apreciadores de Arte, tais pinturas são percebidas estética e tecnicamente, enquanto para a pessoa retratada, que vivenciou o processo criativo, seu significado é imensurável!
Todo o processo, por si, já é terapêutico, ampliando a criatividade e propiciando descobertas sobre si, pois os símbolos arquetípicos incorporados à Arte reverberam diretamente ao inconsciente: cada vez que olhar a tela, toda a qualidade da experiência é reativada.
Pode-se ir além do caráter terapêutico, incorporando à Terapia, ou seja, o efeito sendo catalisado em sessões coordenadas por um Arteterapeuta/Psicoterapeuta.
Profissionalmente, atua de ambas as formas: sou procurado tanto por aqueles que desejam vivenciar a Art Experience por si só, quanto por quem deseja sessões continuadas de Terapia Holística.
Até mesmo nas Exposições em que participo como Artista Plástico, sempre que possível, aplico a filosofiaSlow Art: a apreciação íntima da Arte gera profundas emoções em cada visitante!
Cada participante torna-se curador da exposição: em grupos de no máximo seis integrantes, em dia e horário pré-agendados, podiam olhar e tocar em todas as telas e escolher as que desejavam apreciar com maior profundidade.
O Artista e Psicanalista Henrique Vieira Filho conduz uma sessão de Art Experience, em que a participante relaxa e faz exercícios de imaginação ativa tendo a sua tela preferida como estímulo.
Selecionadas as obras, estas são expostas e apreciadas por cinco a dez minutos (versus a média de dez segundos por obra em exposições convencionais…) e, não raro, o participante escolhe uma para fazer uma vivência terapêutica: ao som de música suave, relaxando em uma cadeira shiatsu, meditavam e deixavam a imaginação fluir, enquanto admiravam mais profundamente a Arte.
Sendo também Psicanalista, aprecio ainda mais as projeções emocionais dos participantes sobre cada obra, comumente seguida de insights sobre seus próprios momentos de vida!
Ainda que muito se foque nas Artes Plásticas, quando se disserta sobre Arteterapia, é bom pontuarmos que muitos outros recursos artísticos são utilizados, tanto terapeuticamente (no dia-a-dia…), quanto de forma profissional, em sessões de Terapia..
Com a popularização das câmeras digitais (e até as integradas nos celulares…), a Fotografia é um recurso que vem conquistando os consultórios (além das galerias de Arte, é claro…).
Todo Arte (Fotografia, Pintura, Teatro, Dança…) possui um significado inicial, intencionado por seu autor e perceptível pelos críticos, curadores, galeristas e apreciadores, enfim, os especialistas.
Outrossim, além do saber técnico, a Arte pode “tocar” o inconsciente do observador, que nela “projeta” aspectos de seu psiquismo, agregando um significante emocional que extrapola o simples apreciar.
A estética e conhecimentos técnicos das linguagens artísticas são pouco relevantes (na verdade, podem até dificultar…), quando o objetivo é o prazer lúdico da Experiência em Arte e o crescimento pessoal.
O que mais importa é o processo em si e o conteúdo pessoal/emocional que emerge das expressões artísticas.
Sequencialmente, publicarei aprofundamento de alguns destes tópicos, todos integrantes do Workshop Arte Em Terapia, que ministrarei neste dia 24/05/2018, na Saphira & Ventura Gallery – Reservas e inscrições: + 55 (11) 3061-2409 ou, diretamente neste link: https://www.sympla.com.br/workshop—a-arte-como-terapia__288400
Henrique Vieira Filho é artista plástico, escritor, jornalista e terapeuta holístico. Nas artes, é autodidata e seu estilo poderia ser classificado como surrealismo figurativo.
Por mais de 25 anos, esteve à frente da organização da Terapia Holística no Brasil, sendo presença constante nos meios de comunicação. Elaborou as normas técnicas e éticas da profissão, além de ser autor de dezenas de livros e centenas de artigos, que são adotados como referência em vários países.