Tenho me esforçado para desenvolver versões técnicas, éticas e JURIDICAMENTE CORRETAS para a Terapia Holística. Isso implica em adaptar textos e nomenclaturas para nossas áreas.
Na Terapia Tradicional Chinesa, os milenares textos do Nei Ching (ou Nei King, se alguém fizer questão…) foram traduzidos por um MÉDICO para o coreano e, depois, para o francês… Pasmem: a cada página do ORIGINAL, ele acrescentava cerca de 5 páginas da cabeça dele !!!! Com “tabelinhas de pontos x DOENÇAS” (monopólio médico…) !!!!!
Quem ler ATENTAMENTE a versão em francês, percebe quando é texto original (são praticamente poesia e filosofia…) e quando é do MÉDICO. Mas, as traduções em português nem sempre deixam isso claro…
Esse formato “modernoso” de “tabelinhas” (pontos para isso, pontos para aquilo…) não tem tradição milenar e é tão somente o modo como os médicos imaginam que seja a terapia dos pontos…
Nos tempos antigos, a pulsologia e o toque no corpo é que determinava onde aplicar a estimulação. Na Holopuntura, resgatamos estes procedimentos, somando àquilo que a modernidade trouxe de bom, que são os mapeamentos, sobre os quais focamos no caminho dos Cinco Movimentos Chineses, tornando muito mais acessível sua aplicabilidade e entendimento. A Holopuntura não é, em si, uma “novidade”; trata-se de uma RE-visão do que chamamos de “acupuntura sistêmica” e da reflexoterapia.
Um “retorno às origens”, onde cada caso era um caso e não havia “receitas de pontos” pré-determinadas. Assim sendo, nossos mapas Reflexoterápicos (Auricular, Podal, etc…) ao invés de se dispersarem em detalhes anatômicos que só interessariam aos médicos, quintessenciamos sua abordagem para 5 zonas reflexas, uma para cada um dos Movimentos (Água, Madeira, Fogo, Terra e Metal). Uma das grandes vantagens das Reflexoterapias é que simplesmente, em tese, “NÃO EXISTE PONTOS”, sendo que estes só surgem como reflexos de algum desequilíbrio.
Assim sendo, ao localizar um ponto (via Pulsologia de Nogier, de preferência…), automaticamente já identificou onde aplicar o estímulo, seja ele o toque, agulha, imãs, cores, fitoterápicos, etc, etc…
Nesta mesma linha “minimalista”, nosso mapeamento de pontos sistêmicos (os que estão distribuídos pelos meridianos corpóreos) focou para a terapia aqueles localizados dos dedos (das mãos e pés…) até a dobra do cotovelo (braços…) e do joelho (pernas…), justamente os pontos correspondentes aos Cinco Movimentos Chineses.
A pré-seleção do meridiano a se trabalhar ocorre via toque nos assim chamados Pontos de Alarme, cuja sensibilidade irá determinar qual meridiano pesquisar. Tal “pesquisa” é realizada via toque no trajeto do meridiano que corresponde ao Ponto de Alarme detectado e, novamente, via sensibilidade ao toque, descobre-se onde realizar a estimulação terapêutica.
No atendimento de consultório, basta um dos procedimentos acima (ou Reflexoterapia, ou Terapia nos Meridianos Corpóreos). Notei que alguns colegas aplicavam ambos os procedimentos, na mesma pessoa e na mesma consulta, o que é desnecessário. Para fins de estudos, claro que é interessante. Contudo, na prática de consultório, se torna um inconveniente, já que bastaria apenas uma das duas formas ser aplicada, resguardando um tempo maior do horário justamente para o ACONSELHAMENTO.
Para escolher qual caminho terapêutico seguir com cada Cliente, uma referência é justamente o grau de aceitação ao toque: se a pessoa não se sente à vontade para expor as regiões dos pontos de alarmes, ou mesmo, braços e pernas, utilize a Reflexoterapia. A espectativa do Cliente também deve ser considerada; afinal, se ele vem ao seu consultório já na pré-idéia de que receberá “aplicações pelo corpo”, ou se ele já chega imaginando “fitinhas na orelha”, o Terapeuta Holístico pode e deve atender a esta “imagem” que o Cliente já possui, angariando deste uma maior receptividade ao atendimento. O mesmo bom senso deve ser aplicado quanto à escolha do tipo de estimulação.
Ora, se o Cliente “morre de medo” de agulhas, obviamente deve escolher OUTRA opção de estímulo… Se for fã de fitoterápicos, aproveite e aplique plantas nos pontos… Já se ele for mais observador de cores, que tal aplicar Cromopuntura ? Ou seja, somos nós, os Terapeutas Holísticos, é que devemos nos moldar às necessidades/receptividades de nossos Clientes…
Minha sugestão pessoal é a de que não se apeguem demais ao uso de agulhas… Elas são um “pomo da discórdia” desde a proliferação do medo de contágios e, muito possivelmente, acontecerá no Brasil o mesmo que ocorreu na França: passaram a ser classificadas como “instrumento CIRÚRGICO” e, por consequência, monopólio médico. Notem que conseguiram a exclusividade no uso de agulhas de acupuntura, porém, a técnica em si, continuou sendo de LIVRE EXERCÍCIO, bastando utilizarem OUTRAS formas de estimular os pontos… Relembrando: isto ocorreu na França; no Brasil, AINDA não…
Importante observar, para quem utilizar deste procedimento (agulhas de acupuntura…), que tem a obrigação legal de cumprir as exigências da Vigilância Sanitária quanto a serem agulhas descartáveis e de uso único (com Nota Fiscal de compra, é claro…) e de serem dispensadas em recipientes específicos para lixo infecto-contagiante, cuja coleta também é em separado da que ocorre com o lixo comum.
Sobre esta pauta, sugiro a todos que estudem as NTSV – Normas Técnicas Setoriais Voluntárias da Terapia Holística e seus Anexos Informativos, disponibilizados em www.sinte.com.br.
Esse formato “modernoso” de “tabelinhas” (pontos para isso, pontos para aquilo…) não tem tradição milenar e é tão somente o modo como os médicos imaginam que seja a terapia dos pontos…
Nos tempos antigos, a pulsologia e o toque no corpo é que determinava onde aplicar a estimulação. Na Holopuntura, resgatamos estes procedimentos, somando àquilo que a modernidade trouxe de bom, que são os mapeamentos, sobre os quais focamos no caminho dos Cinco Movimentos Chineses, tornando muito mais acessível sua aplicabilidade e entendimento. A Holopuntura não é, em si, uma “novidade”; trata-se de uma RE-visão do que chamamos de “acupuntura sistêmica” e da reflexoterapia.
Um “retorno às origens”, onde cada caso era um caso e não havia “receitas de pontos” pré-determinadas. Assim sendo, nossos mapas Reflexoterápicos (Auricular, Podal, etc…) ao invés de se dispersarem em detalhes anatômicos que só interessariam aos médicos, quintessenciamos sua abordagem para 5 zonas reflexas, uma para cada um dos Movimentos (Água, Madeira, Fogo, Terra e Metal). Uma das grandes vantagens das Reflexoterapias é que simplesmente, em tese, “NÃO EXISTE PONTOS”, sendo que estes só surgem como reflexos de algum desequilíbrio.
Assim sendo, ao localizar um ponto (via Pulsologia de Nogier, de preferência…), automaticamente já identificou onde aplicar o estímulo, seja ele o toque, agulha, imãs, cores, fitoterápicos, etc, etc…
Nesta mesma linha “minimalista”, nosso mapeamento de pontos sistêmicos (os que estão distribuídos pelos meridianos corpóreos) focou para a terapia aqueles localizados dos dedos (das mãos e pés…) até a dobra do cotovelo (braços…) e do joelho (pernas…), justamente os pontos correspondentes aos Cinco Movimentos Chineses.
A pré-seleção do meridiano a se trabalhar ocorre via toque nos assim chamados Pontos de Alarme, cuja sensibilidade irá determinar qual meridiano pesquisar. Tal “pesquisa” é realizada via toque no trajeto do meridiano que corresponde ao Ponto de Alarme detectado e, novamente, via sensibilidade ao toque, descobre-se onde realizar a estimulação terapêutica.
No atendimento de consultório, basta um dos procedimentos acima (ou Reflexoterapia, ou Terapia nos Meridianos Corpóreos). Notei que alguns colegas aplicavam ambos os procedimentos, na mesma pessoa e na mesma consulta, o que é desnecessário. Para fins de estudos, claro que é interessante. Contudo, na prática de consultório, se torna um inconveniente, já que bastaria apenas uma das duas formas ser aplicada, resguardando um tempo maior do horário justamente para o ACONSELHAMENTO.
Para escolher qual caminho terapêutico seguir com cada Cliente, uma referência é justamente o grau de aceitação ao toque: se a pessoa não se sente à vontade para expor as regiões dos pontos de alarmes, ou mesmo, braços e pernas, utilize a Reflexoterapia. A espectativa do Cliente também deve ser considerada; afinal, se ele vem ao seu consultório já na pré-idéia de que receberá “aplicações pelo corpo”, ou se ele já chega imaginando “fitinhas na orelha”, o Terapeuta Holístico pode e deve atender a esta “imagem” que o Cliente já possui, angariando deste uma maior receptividade ao atendimento. O mesmo bom senso deve ser aplicado quanto à escolha do tipo de estimulação.
Ora, se o Cliente “morre de medo” de agulhas, obviamente deve escolher OUTRA opção de estímulo… Se for fã de fitoterápicos, aproveite e aplique plantas nos pontos… Já se ele for mais observador de cores, que tal aplicar Cromopuntura ? Ou seja, somos nós, os Terapeutas Holísticos, é que devemos nos moldar às necessidades/receptividades de nossos Clientes…
Minha sugestão pessoal é a de que não se apeguem demais ao uso de agulhas… Elas são um “pomo da discórdia” desde a proliferação do medo de contágios e, muito possivelmente, acontecerá no Brasil o mesmo que ocorreu na França: passaram a ser classificadas como “instrumento CIRÚRGICO” e, por consequência, monopólio médico. Notem que conseguiram a exclusividade no uso de agulhas de acupuntura, porém, a técnica em si, continuou sendo de LIVRE EXERCÍCIO, bastando utilizarem OUTRAS formas de estimular os pontos… Relembrando: isto ocorreu na França; no Brasil, AINDA não…
Importante observar, para quem utilizar deste procedimento (agulhas de acupuntura…), que tem a obrigação legal de cumprir as exigências da Vigilância Sanitária quanto a serem agulhas descartáveis e de uso único (com Nota Fiscal de compra, é claro…) e de serem dispensadas em recipientes específicos para lixo infecto-contagiante, cuja coleta também é em separado da que ocorre com o lixo comum.
Sobre esta pauta, sugiro a todos que estudem as NTSV – Normas Técnicas Setoriais Voluntárias da Terapia Holística e seus Anexos Informativos, disponibilizados em www.sinte.com.br.