O Artista Plástico e Psicanalista Henrique Vieira Filho e demais Artistas Convidados apresentam suas obras no Vernissage deste dia 02/12 (entrada franca), com a conclusão do Projeto Re-Arte:
Músicas pintadas Esculturas em telas Versos que vertem tinta Figurativo tornado abstrato Gastronomia degustada em Artes Intervenção transformista em tela Telas vertidas em moda sustentável Cada Artista Re-Interpretando o outro
Teremos “Art Crossover” de estilos e formas de Artes distintas, cada qual sendo fonte de inspiração e objeto de releitura coletiva.
Música ao vivo, gastronomia vegana e muitas interações artísticas! Releituras de todos os tipos de Artes!
Artes plásticas:Henrique Vieira Filho apresenta releitura dos abstratos de Melissa Zimonsky, que releu os figurativos dele!
Teremos as pin ups “preto e branco” das aquarelas da Monique Nunes, nas tintas e cores do Henrique! E vice-versa!
Desfile de moda: a turma da Goretti criou roupas e acessórios com as telas (literalmente!) do Henrique e este retratou a sustentabilidade e ecologia da equipe em uma de suas pinturas inéditas.
Música ao vivo:Erica Pinna canta as telas de Henrique e este retrata a sua voz!
Gastronomia: Damodara Lila interpreta com Arte Culinária as telas de Henrique, que por sua vez, retrata o veganismo da chef. Literatura: Fabiana Vieira traduz em palavras a Arte de Henrique e este ilustra seus versos!
Artes Cênicas: Scarllet Anima faz intervenção ao vivo completando uma tela “transformista”!
Artes em releitura mútua:
Henrique Vieira Filho – Arte figurativa, gravurista Fabiana Vieira – Escritora e Terapeuta Melissa Zimosky – Arte abstrata Monique Nunes – Pin Ups em aquarela Múcio Fernandes Junior – Ator de Scarllet Anima Érica Pinna – Cantora Maria Goretti Silva e equipe – Moda sustentável Damodara Lila – Alta gastronomia vegana
O Projeto Re-Arte nasceu da “provocação” da crítica-suprema, Aracy Amaral, que interpreta o momento como sendo “crise” na Arte Contemporânea:
“Artistas hoje são mais editores que criadores. Eles se apropriam de imagens de televisão, histórias em quadrinhos, de pequenos desenhos que saem nos meios de comunicação de massa, de celulares e editam formas.”
Sendo ou não “crise”, já está duradoura o suficiente para que seja admitida e estudada, bem como ter seu justo espaço junto às instituições oficiais voltadas às Artes.
O Projeto Re-Arte, organizado por Henrique Vieira Filho, propôs o desafio artístico de RELEITURA de obras selecionadas dos próprios Artistas participantes e homenagens a grandes nomes das Artes.
A entrada é franca, sendo a visitação mediante agendamento prévio: Whatsapp: +55 11 93800-1262
Henrique: “_ Como Psicanalista, as pinturas figurativas de Melissa me transportam para o infinito e ainda evocam a feminilidade em sua essência. E, como Artista Plástico, o brilho, a intensidade das cores me fascinaram, por isso, escolhi estas Artes para fazer a RELEITURA!”.
Projeto Re-Arte Músicas pintadas Esculturas em telas Obras de Arte Para Vestir Figurativo tornado abstrato Cada Artista Re-Interpretando o outro
As etapas iniciais do processo criativo do Artista Plástico Henrique Vieira Filho envolvem pintura corporal, caracterização de personagem e sessões fotográficas em seu estúdio, gerando materiais de base para sua pintura em tela.
Henrique: “_ Foi uma grata surpresa que a modelo que chamei esteja GRÁVIDA (não sabia…), criando total sincronicidade com a tela O Berço, de Melissa Zimosky”.
Neste dia 12 de novembro, a Sociedade Das Artes abre sua Galeria ao público, para a Pocket Exhibition do Projeto Re-Arte, expondo uma prévia do que será a Exposição Principal.
Culminando, a Exposição Principal do Projeto Re-Arte será realizada dia 02 de dezembro, contando com as obras dos diversos Artistas e suas releituras, incluindo desfile de roupas e acessórios criados com o reaproveitamento e releituras de telas do Artista Henrique Vieira Filho, sob a supervisão da professora de moda sustentável Maria Goretti Silva (o objetivo posterior é desenvolver produtos a serem comercializados por ONGs beneficentes).
Telas e lonas de Exposições e Obras de Arte de Henrique Vieira Filho transpostas em Moda Sustentável como roupas e acessórios.
Enquanto algumas culturas festejam (México) e outras homenageiam (Japão), o Brasil herda tradições que cultuam o sofrimento sobre a importante pauta que é a MORTE.
As Artes expressam e transmitem sentimentos universais, por isso, é natural que a representação da mortalidade seja recorrente na pintura, literatura, teatro, cinema, enfim, todos os gêneros, possibilitando a cada observador a oportunidade de catarse emocional.
Seja em terapêutica (apreciação artística), seja explícita em consultório (arteterapia), Arte e Terapia se somam em nosso benefício para melhor lidarmos com a morte, tema onipresente neste período celebrativo de finados.
Enquanto algumas culturas festejam (México) e outras homenageiam (Japão), o Brasil herda tradições que cultuam o sofrimento sobre a importante pauta que é a MORTE.
As Artes expressam e transmitem sentimentos universais, por isso, é natural que a representação da mortalidade seja recorrente na pintura, literatura, teatro, cinema, enfim, todos os gêneros, possibilitando a cada observador a oportunidade de catarse emocional.
Seja em terapêutica (apreciação artística), seja explícita em consultório (arteterapia), Arte e Terapia se somam em nosso benefício para melhor lidarmos com a morte, tema onipresente neste período celebrativo de finados.
Teóricos classificam a morte em categorias, sendo que, um deles, Kovács, M.J., em sua obra “Educação para a Morte – Temas e Reflexões”, nos apresenta o que nominou de morte escancarada, via de regra, do tipo violenta, em guerras, tragédias, desastres e emergências, envolvendo a banalização da morte, com superexposição da midia, o que tanto pode criar possibilidades de discussão, como tão somente gerar perplexidade e desconforto:
“A morte escancarada por ser inesperada não permite preparo prévio.
Envolve múltiplos fatores que podem dificultar a sua elaboração: perdas múltiplas (morte de várias pessoas da mesma família), perdas invertidas (filhos e netos que morrem antes de pais e avós), presença de corpos mutilados, desaparecimento de corpos e cenas de violência.” (Kovács)
Como complementação ao tópico acima, Philippe Ariès, nos apresenta outras classificações complementares de morte:
A “domada”, mais comum à Idade Média, onde morrer era um risco cotidiano, por doenças, ferimentos, e o temor maior era quanto à forma abrupta, que poderia impedir os rituais de despedida, como um evento familiar que incluía a espera no leito, o lamento pela vida, a evocação de pessoas e coisas amadas, o perdão e a absolvição sacramental. (Ariès, 2003).
A “interdita”, onde não era mais entendido como um fenômeno natural, sendo aplicada a “medicalização” da morte, quando os moribundos eram levados aos hospitais para morrer, lugar que era conveniente para esconder a repugnância e aspectos sórdidos ligados à doença. Dessa maneira, foi ficando mais comum a supressão do luto e das manifestações de dor. (Ariès, 2003)
E temos, ainda, a morte “reumanizada”, onde, ao invés da busca de a todo custo impedir ou adiar o falecimento, aplica-se a ortotanásia, onde se cuida para que a pessoa tenha uma morte digna, sem procedimentos que iriam somente prolongar a vida sem qualidade.
Independente de classificação, a morte é pauta em atendimentos de consultório, existindo até abordagens específicas, como a Terapia do Luto.
O processo de luto, quando bem vivenciado, facilita condições para uma adaptação à perda, despertando a disponibilidade para novos investimentos em sua vida, reorganização uma nova rotina para o dia a dia.
Mas, há fatores complicadores, conforme a circunstância do acontecimento do luto:
O “antecipatório”, quando, por exemplo, inicia desde o um diagnóstico de problemas de saúde incuráveis;.
O “parental”, que envolve a morte de filho, também é chamada de “morte invertida” e costuma envolver sentimentos de culpa dos pais;
O “adiado”, acontece normalmente quando não há vivência imediata da perda, por diversos fatores e só ocorre muito tempo após o acontecimento.
O “inaceitável”, quando não há amparo social e/ou nas crenças e costumes, como por exemplo, mortes de animais, aborto, ou de amantes.
O “suspenso”, que ocorre em casos de ausência ou desaparecimento do corpo;
Complementando, e bem no contexto atual, há ainda o luto “coletivo”, com a sensação de perda disseminada por toda uma coletividade, como o que se gerou perante o ataque terrorista em Paris e a tragédia sócio-ambiental em Mariana.
Boa parte dos teóricos, para fins de facilitar o entendimento, descrevem o que chamam de “fases do luto”.
Klüber-Ross (1996) é talvez a referência mais citada, classificando em cinco fases do luto, que também se aplicavam as pessoas que vivenciavam outros tipos de perda:
“Negação”, quando a pessoa parece não acreditar que ocorreu a morte;
“Raiva”, marcado por sentimentos de revolta, ressentimento e até a atribuição de causa ou culpa para algo ou alguém;
“Barganha”, período em que ocorre uma espécie de negociação que possa mudar ou evitar a perda. É comum o apelo a entidades divinas e quaisquer crenças por meio de pactos ou promessas;
“Melancolia”, período de extrema tristeza, introspecção e isolamento;
“Aceitação”, que é a fase derradeira, mas que não significa o fim do sofrimento, mas um período em que a pessoa deixa de lutar contra a morte, a aceita e isso facilita o enfrentamento.
A Terapia Holística possui muitos instrumentos para que possamos atuar como mediadores, catalisadores do processo de luto.
Uma das vertentes mais procuradoras e bastante polêmica é a Terapia Comportamental, que propõe “tarefas” a serem executadas pelo Cliente, algo como um “passo a passo”, com prazos e metas.
Claro, sempre é tentador, tanto para a pessoa atendida, quanto para o Profissional, trabalhar dentro de uma expectativa de tempo e de resultados e, muitas vezes, é necessário, como, por exemplo, nos casos de pessoas que sejam arrimos emocionais e/ou financeiros dos demais, não sendo possível ficar sem a retomada de suas rotinas de vida.
Outrossim, devemos sempre ter em mente que obter resultados na alteração do comportamento (como, por exemplos, a pessoa cessar com os choros, volta a trabalhar, a cuidar dos filhos…), muitas vezes implica em estarmos adiando o contato com o sofrimento, ou, ainda pior, estarmos predispondo à somatização do trauma, o qual, não encontrando espaço para manifestar-se emocionalmente, passará ao corpo, em diferentes graus de seriedade.
Sempre que possível, devemos adotar a linha terapêutica humanista, onde não existe um roteiro ou prazo pré-estipulado, permanecendo a Terapia à disposição do Cliente, que levará o tempo que for necessário para conseguir lidar com a perda, redefinir os papéis e retomar sua vida, em sua nova forma.
Paralelamente aos métodos Psicoterápicos, podemos contar com as técnicas de equilíbrio energético de meridianos, de chakras e, é claro, a popular Terapia Floral, com seu vasto leque de essências, adequadas a cada etapa emocional de nossos Clientes.
Desde a consagrada composição do Rescue Remedy, que atua muito bem em momentos de grande variação emocional, até o ideal, que sempre é personalizar a escolha das essências, adequando ao exato momento vivenciado pelo Cliente, os Florais de Bach contam com longa tradicional de auxílio ao luto.
Esta pauta teria que ser aprofundada muito além do espaço destinado a este Artigo, razão pela qual, pretendo retomar e complementar este tema, em futuras oportunidades.
Que todos saibam que sempre terão, na Terapia Holística e na ARTE, excelentes pontos de apoio para a harmonização em suas vidas.